S&P 500 aprofunda queda em setembro, período historicamente fraco para o mercado

O mercado acionário segue certos padrões históricos ano após ano, e agora está entrando em uma fase que, em geral, é marcada por um aumento no risco.

Esses padrões podem ter diferentes causas, mas um que os investidores devem prestar atenção é o que acontece no mês de setembro.

Ao analisar o desempenho do S&P 500 desde 1950, vemos que o período de 20 a 30 de setembro, em média, costuma favorecer mais os investidores pessimistas.

• No dia 20: O índice teve uma queda de -0,20%. 

• No dia 21: Sofreu uma redução de -0,31%. 

• No dia 22: Teve uma leve diminuição de -0,08%. 

• No dia 23: Registrou outra queda de -0,19%. 

• No dia 24: O índice caiu -0,12%. 

• No dia 25: Continuou com uma diminuição de -0,12%. 

• No dia 26: Teve uma queda mais significativa de -0,21%. 

• No dia 27: Apresentou uma modesta recuperação de +0,02%. 

• No dia 28: O índice teve um pequeno ganho de +0,26%.

• No dia 29: Ocorreu uma notável queda de -0,36%. 

• No dia 30: A tendência de baixa seguiu com uma redução de -0,09%.

É interessante notar que, nesse período de 11 dias, historicamente, 9 dias tiveram retornos negativos, com apenas 2 dias tendo ganhos positivos, sendo que um deles foi quase neutro.

Vale lembrar ainda que esse padrão não é uma regra absoluta, nem uma ciência exata. É apenas uma tendência histórica que se repetiu ao longo de muitos anos.

Não há uma explicação clara para o motivo do S&P 500 se sair mal nesses dias de setembro, mas os dados mostram essa tendência recorrente. Este ano, os dias 20 e 21 de setembro já seguiram o padrão histórico, com o S&P 500 tendo quedas de -0,94% e -1,64%, respectivamente.

A história nem sempre se repete, mas às vezes ela segue um padrão. Por isso, é prudente que os investidores estejam atentos a essas tendências históricas ao lidarem com o mercado de ações em constante mudança.

Adobe: Um Investimento Promissor de Longo Prazo? /h2

A Adobe (NASDAQ:ADBE), líder em software criativo, lançou recentemente sua ferramenta de inteligência artificial, Firefly, que está integrada às aplicações Creative Cloud, como Photoshop e Illustrator, além do Adobe Express e Adobe Experience Cloud.

O Firefly suporta mensagens de texto em mais de 100 idiomas e permite que os usuários criem conteúdo comercial seguro, incluindo texto, imagens, vídeos e música, usando inteligência artificial generativa.

Além disso, o Firefly foi criado para ajudar os usuários corporativos a criar conteúdo sem se preocupar com violações de direitos autorais. A Adobe também anunciou um aumento de 6% a 10% nas tarifas da Creative Cloud, a partir de 1º de novembro.

A previsão é que a Adobe divulgue seus resultados em 14 de dezembro, com estimativas de receita de +10,1% em 2023 e +12,1% em 2024. No último ano, as ações da Adobe subiram +79%, e nos últimos três meses, aumentaram +7,60%.

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Atualmente, a Adobe tem avaliações de 38 analistas, sendo que 25 recomendam “compra”, 13 recomendam “manutenção” e nenhum recomenda “venda”.

O mercado tem mostrado forte otimismo em relação à Adobe, impulsionando ainda mais o potencial preço das suas ações. As projeções agora variam entre US$ 579 e US$ 583, com a perspectiva mais otimista chegando a US$ 650.

Euro cai com comentários do BCE/h2

Um grupo de membros do Banco Central Europeu manifestou preocupação com a possibilidade de um novo aumento na taxa de juros.

Philip Lane comentou na sexta-feira que as empresas estavam resistindo às pressões salariais e que o mercado de trabalho estava começando a se enfraquecer, indicando que as pressões inflacionárias causadas pelos aumentos salariais podem estar diminuindo.

Em consequência, o EUR/USD ampliou suas perdas para o nível de US$ 1,06, alcançando seu menor valor desde meados de março, depois de dados PMI decepcionantes e a possibilidade de o Banco Central Europeu suspender os aumentos da taxa de juros.

Sentimento dos Investidores /h2

O sentimento otimista, isto é, as expectativas de que as ações subirão nos próximos seis meses, recuou 3,1 pontos percentuais para 31,3% e ficou abaixo de sua média histórica de 37,5%.

O sentimento pessimista, isto é, as expectativas de que as ações cairão nos próximos seis meses, subiu 5,4 pontos percentuais para 34,6% e ficou acima de sua média histórica de 31%.

Rankings dos Mercados Acionários/h2

Confira a classificação dos principais mercados de ações europeus e norte-americanos até agora neste ano:

• Nasdaq +26,23%

• Nikkei japonês+25,33%.

• FTSE MIB italiano+19,54%.

• Ibex 35 espanhol+14,47%

• S&P 500 +12,52%

• Dax +10,73%

• CAC +9,98%

• Euro Stoxx 50 +9,90%

• FTSE 100 britânico +2,12%

• Dow Jones +1,85%

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Aviso: Este artigo é fornecido estritamente com fins informativos; ele não constitui uma solicitação, oferta, aconselhamento, orientação ou recomendação para investir. Portanto, não tem a intenção de estimular de forma alguma a compra de ativos. É importante lembrar que qualquer tipo de ativo deve ser avaliado sob várias perspectivas e envolve alto risco. Consequentemente, a decisão de investimento e os riscos associados são de responsabilidade exclusiva do investidor. O autor não possui participações nas ações mencionadas na análise.