Todos os Olhos se Voltam para a Inflação dos EUA nesta Quarta-Feira

 | 13.07.2022 07:53

ÁSIA:

 Os mercados acionários asiáticos subiram na quarta-feira, com os investidores aguardando os dados de inflação dos EUA, enquanto a China divulgou dados de sua balança comercial e os bancos centrais da Coreia do Sul e Nova Zelândia elevaram suas taxas de juros.

O Banco da Coreia elevou as taxas em 50 pontos base pela primeira vez, elevando a taxa para 2,25%, de acordo com as expectativas. O Kospi da Coreia do Sul avançou 0,47%, para 2.328,61 pontos.

O Reserve Bank of New Zealand também aumentou as taxas em 50 pontos base para 2,5%. Foi a terceira alta este ano que o Banco Central da Nova Zelândia elevou a taxa de caixa em 50 pontos-base, após aumentos em abril e maio. Antes disso, o banco central realizou um aumento de um quarto de ponto percentual em fevereiro.

O S&P/ASX 200 da Austrália subiu 0,23%, para 6.621,60 pontos no fechamento. Sete dos 11 setores terminaram em alta, mas uma queda de 1,8% na energia e uma perda de 1,6% nas concessionárias de serviços pesaram sobre o índice. Woodside caiu 2,8% e Santos caiu 1,3%. Entre as mineradoras, BHP caiu 1,4%, Rio Tinto (LON:RIO) fechou em baixa de 1,3%, enquanto Fortescue Metals (ASX:FMG) conseguiu fechar em alta de 1%.

O índice Hang Seng de Hong Kong desistiu de ganhos iniciais e fechou em baixa de 0,06%, em 20.833,00 pontos. As ações das companhias aéreas subiram depois que um relatório disse que viagens sem quarentena podem ser permitidas até novembro sob algumas condições. Cathay Pacific subiu 0,95% e a China Southern Airlines saltou 4,05%.

O Nikkei do Japão subiu 0,54%, fechando em 26.478,77, e o índice Topix ganhou 0,29%, para 1.888,85.

Os mercados da China continental fecharam em alta. O Shanghai Composite fechou em alta de 0,09%, em 3.284,29 e o Shenzhen Component subiu 0,56% para 12.508,89 pontos. As exportações nominadas em dólar em junho aumentou 17,9%, acima dos 12% esperados por analistas, enquanto as importações subiram 1%, abaixo dos 3,9% previstos por analistas.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão foi 0,58% maior.

A bolsa de valores da Tailândia permaneceu fechada por conta de um feriado.

EUROPA: As bolsas europeias negociadas em baixa na manhã desta quarta-feira, ampliando as perdas vistas nas sessões anteriores desta semana, à medida que os investidores aguardam últimos dados de inflação dos Estados Unidos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 negocia em baixa de 0,97%. Todos os setores estavam em território negativo, exceto petróleo e gás e ações de tecnologia.

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O alemão DAX 30 cai 1,02%, o francês CAC 40 recua 0,81% e o FTSE MIB da Itália perde 0,89%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,72% e o português PSI 20 cai 1,08%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,72%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 1,5%, BHP cai 0,7%, enquanto Antofagasta (LON:ANTO) e Rio Tinto sobem 0,3% e 0,2%, respectivamente. A petrolífera British Petroleum sobe 0,4%.

Entre os dados econômicos da região divulgados nesta quarta-feira, o PIB do Reino Unido aumentou 0,5% em maio em relação ao mês anterior. Economistas esperavam que a economia estagnasse no mês. A economia registrou crescimento em todos os principais setores. A produção de serviços cresceu 0,4% no mês e a produção industrial cresceu 0,9%. A recuperação de maio segue a contração de 0,2% em abril. O Banco da Inglaterra espera que a economia britânica encolha no segundo trimestre.

A taxa anual de inflação da Alemanha em junho subiu 7,6% em relação ao ano anterior, medida pelos padrões nacionais, em linha com a previsão de economistas e confirmando a primeira estimativa, uma vez que houve uma trégua por causa de intervenções temporárias do governo. Os preços subiram 8,2% em relação ao ano anterior pelas normas harmonizadas pela União Europeia. Em maio, os preços ao consumidor subiram 7,9%, registrando a maior leitura desde dezembro de 1973. Desde o ataque da Rússia à Ucrânia, os preços da energia aumentaram significativamente e tiveram um impacto considerável na alta taxa de inflação. Os preços da energia subiram 38,0% em junho do ano anterior, após um aumento de 38,3% em maio. Os preços dos alimentos também aumentaram acima da média, registrando um aumento de 12,7% em relação ao ano anterior, disse o Destatis. Excluindo os preços da energia, a taxa de inflação em junho teria sido de 4,2%. Excluindo energia e alimentos, a taxa de inflação anual ficou em 3,2% em junho.

A produção industrial na zona do euro em maio cresceu 0,8% em relação ao mês anterior, mesmo com fábricas em toda a região continuando a lutar contra gargalos de oferta e custos elevados. Economistas esperavam um aumento de 0,2%. Em abril, a produção industrial foi revisada para um aumento de 0,5% no mês, mais do que a alta de 0,4% estimada anteriormente. A produção de bens de consumo não duráveis cresceu 2,7% no mês, os bens de consumo duráveis subiram 1,4%, a produção de bens de capital aumentou 2,5% e enquanto a produção de bens intermediários permaneceu inalterada e a produção de energia caiu 3,3%, segundo a Eurostat.

O setor manufatureiro da zona do euro também está lutando contra o aumento da inflação, a piora das interrupções da cadeia de oferta e a fraca demanda, mostrou o PMI de manufatura de junho.

EUA: Os futuros dos índices de ações registram movimentos positivos na manhã desta quarta-feira, com os investidores aguardando um importante relatório de inflação que deve mostrar uma nova alta nos EUA.

O índice de preços ao consumidor está prevista para ser divulgado às 9h30 e deve subir 8,8% em junho na comparação ao ano anterior, de acordo com economistas, maior do que a leitura de 8,6% de maio, que foi o maior aumento desde 1981.

A provável leitura pode levar o Federal Reserve a subir sua taxa de juros em 75 pontos base durante a reunião deste mês. No mês passado, o FED elevou suas taxas de juros de referência em três quartos de ponto percentual para uma faixa de 1,5% a 1,75% em sua alta mais agressiva desde 1994.

O melhor cenário para as ações seria se a leitura da inflação viesse abaixo das expectativas do mercado e uma leitura abaixo do nível do mês passado ajudaria a tranquilizar o mercado de que as pressões de inflação estaria finalmente começando a diminuir. Isso provavelmente provocaria um movimento altista nas ações, uma vez que pressões de inflação em declínio podem permitir que o Federal Reserve diminua potencialmente os aumentos nas taxas de juros ou até pare o aumento dos juros até o final do ano. Uma leitura "ruim" do CPI seria uma confirmação de que as pressões inflacionárias continuaram a se intensificar em junho, uma vez que a estimativa de consenso é de que o número seja ligeiramente maior do que no mês passado e uma leitura mais ou menos alinhada com o consenso provavelmente provocaria uma venda modesta liderada por ações de tecnologia e outros ativos de "crescimento".

Alguns bancos de investimento, como o UBS, alertaram sobre a possibilidade de a inflação principal chegar a 9% ou mais. Tal resultado provavelmente seria ruim para as ações, especialmente para ativos de crescimento como Meta Platforms Inc (NASDAQ:META)., Apple Inc (NASDAQ:AAPL)., Amazon.com (NASDAQ:AMZN). e outros.

Na terça-feira, o S&P 500 caiu 0,92%, para 3.818,80 pontos, a terceira queda seguida. As ações de tecnologia, saúde e energia foram responsáveis por uma grande parcela das perdas. O Índice Dow Jones Industrial Average caiu 0,62%, para 30.981,33 pontos e o Nasdaq Composite recuou 0,95%, para 11.264,73 pontos.

O rendimentos do Título do Tesouro de 10 anos dos EUA subiua menos de um ponto base para 2,9632% às 4h30 desta quarta-feira, enquanto o rendimento do título do Tesouro de 30 anos era negociado em alta de 2 pontos base para 3,1576%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e um ponto base é igual a 0,01%. Na terça-feira, a curva de juros de 2 anos/10 anos, atingiu seu nível mais baixo desde 2007 e permaneceu invertida no início de quarta-feira. Uma curva de juros invertida é vista como um alerta de que a economia pode estar recuando ou entrando em recessão.

O dólar, que subiu quase 13% este ano, atingiu uma alta de duas décadas nesta semana, enquanto o ouro atingindo seu nível mais baixo desde o final de setembro.

O presidente Joe Biden inicia a sua viagem ao Oriente Médio, que inclui uma visita à Arábia Saudita e reuniões com líderes da Opep em um esforço para pressionar por uma maior produção de petróleo para diminuir os preços. No sábado, o presidente publicou um artigo no Washington Post intitulado “Por que estou indo para a Arábia Saudita”. Nela, ele argumentou: “desde o início, meu objetivo era reorientar, mas não romper, as relações com um país que é parceiro estratégico há 80 anos”. Ele enfatizou a importância da relação EUA-Arábia Saudita para a estabilidade na região e para os interesses americanos.

O American Petroleum Institute informou na terça-feira que o fornecimento de petróleo bruto dos EUA aumentou 4,8 milhões de barris na semana encerrada em 8 de julho. Os dados da API também mostraram aumentos semanais de estoques de 2,9 milhões de barris de gasolina e 3,3 milhões de barris para destilados. Os dados do estoque da Administração de Informações sobre Energia serão divulgados às 11h30 desta quarta-feira. Em média, analistas consultados pela S&P Global Commodity Insights disseram que o EIA deve mostrar estoques semanais de petróleo bruto em 1,4 milhão de barris, juntamente com um declínio na oferta de 200.000 barris para gasolina e um aumento de 900.000 barris para destilados.

Complementando a agenda econômica de hoje, o Livro Bege sairá às 15h00.

Enquanto isso, os investidores monitoram a temporada de lucros corporativos do segundo trimestre, já que os principais bancos devem divulgar esta semana. Relatórios da Delta Air Lines sairá antes do sino de abertura de quarta-feira, enquanto JPMorgan (NYSE:JPM) e o Morgan Stanley (NYSE:MS) soltará seus resultados antes do gongo de quinta-feira.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin e outras criptomoedas sobem ligeiramente na quarta-feira, à medida que os investidores se preparam para a divulgação dos dados de inflação dos EUA, um catalisador macroeconômico que tem o potencial de balançar os ativos digitais para cima ou para baixo.

O Bitcoin negocia acima de US $ 19.500, porém não conseguindo retomar o nível de US $ 20.000 registrado na quinta-feira. A maior criptomoeda obteve ganhos significativos no último fim de semana, mudando de mãos até US $ 22.000, mas desde então vem caindo.

Bitcoin: +0,59%, em US $ 19.725,00
Ethereum: +1,09%, em US $ 1.069,37
Cardano: +0,22%
Solana: +0,29%
Dogecoin: +1,25%
Shiba Inu: 0,29%
Terra Classic: +1,90%

ÍNDICES FUTUROS - 7h25:
Dow: +0,18%
SP500: +0,20%
NASDAQ100: +0,26%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +1,53%
Brent: +0,76%
WTI: +0,83%
Soja: -0,24%
Ouro: +0,11%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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