Tônica da Semana: Adaptabilidade e Equilíbrio aos Novos Tempos

 | 28.09.2020 10:16

Estou escrevendo esse texto aqui de Chicago. Depois de três anos volto para cá, rever a Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago e ter aprendizados e contatos aqui. A realidade dos EUA, comparada com o Brasil, parece diferente. Aqui a economia está reabrindo e a Flórida, por exemplo, por meio de seu Governador, Ron deSantis, irá reabrir restaurantes e empresas em sua plena capacidade (estavam funcionando com 50% da ocupação total). Em Chicago, vejo tudo natural, muita disponibilidade de álcool gel, indicadores no chão lembrando da distância social de 6 feet (ou seja, 30 centímetros).

Saber mais acerca dos mercados, assim como a adaptabilidade e ao mesmo tempo manter o equilíbrio são, a meu ver, qualidades importantes para os investidores.

Na história dos investimentos, nunca tivemos, como investidores, cenários tão voláteis como o ano de 2020. Tanto em cenário político, econômico e, sobretudo em 2020, o biológico pesou muito! Tudo isso influenciou o mercado financeiro e, dando uma olhada nos fundamentos e resultados das empresas e dos investidores, saíram-se bem aqueles que tiveram essa rápida adaptação. É como a frase atribuída à Darwin, mas que segundo estudos não seria dele: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. Esse está sendo o ano do investidor que realizou isso.

h5 Mudanças no perfil das empresas, na forma de investir e nos investidores/h5

Cada vez mais teremos mudanças nas empresas, na forma de investir e na personalidade do investidor. Primeiro quanto ao quesito de empresas. Com toda a “disruptividade” acontecendo, tínhamos empresas com uma vida útil muito maior que a atual. Isso é bom, porque cada vez mais o ser humano busca ser melhor, acredito pessoalmente que é por isso que vivemos: para melhorar a cada dia, pessoalmente, fisicamente, mentalmente, profissionalmente e, claro, como investidores.

Por isso saí de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, morando em várias cidades e países, buscando melhorar como investidor, que é o que amo fazer. Com a busca constante de melhoria nesse cenário em que vivemos, muitas empresas deixam de existir. Uma forma de ver isso é por meio da vida útil das empresas no S&P500. Em 1994, o tempo de vida útil no S&P 500 chegou a mais de 70 anos. Atualmente, estima-se que essa vida útil das empresas do índice caia para 14,4 anos em 2030, ou seja, cada vez mais vem diminuindo o tempo de sobrevivência nesse índice, seja por falência ou por diminuição de tamanho e expressividade, que podemos ver abaixo:

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