Tônica da Semana: Tempos Difíceis Exigem Abordagens Diferentes ao Investir

 | 03.08.2020 09:00

h5 Mudança é necessária para evolução

Primeiramente, um bom dia a todos. Mais uma semana se inicia, e hoje quem escreve sou eu (Eliseu Mânica Júnior). Espero que todos estejam descansados do final de semana e estejam bem! No final de semana, todo o pessoal do Bugg se reuniu e tivemos uma reunião visando melhorar o que estamos fazendo por aqui. É notório nos últimos meses o crescimento no número da base de investidores e estamos sendo cada vez mais demandados. Além do crescimento na base de investidores, há uma sofisticação do investidor brasileiro que, dado o cenário de queda de juros, vem diversificando seus investimentos, com o aumento na procura por investimentos nos Estados Unidos, principalmente. Nosso time é ótimo, com ótimas pessoas e ótimos profissionais, capitaneado pelo meu amigo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue Securities, a primeira corretora em português para brasileiros nos EUA. Nos próximos meses teremos novidades sempre procurando agregar e melhorar o que fazemos. Sempre friso que tempo é o ativo mais precioso do ser humano e as mudanças também virão nesse sentido, melhor organização e aproveitamento do seu tempo de leitura e aprendizado aqui.

h5 /h5 h5 Aumento na quantidade de circulação de papel moeda/h5

Sem mais delongas, na última semana tivemos algo inédito. Depois de 18 anos tivemos a notícia de uma nova cédula: a cédula de 200 reais! Ocorreu uma grande repercussão. Tivemos memes (sendo o mais popular a cédula do “cão caramelo”), comentários de como seria a nota e até algumas críticas sobre a facilidade para a lavagem de dinheiro. Por sermos um País cujo controle do processo inflacionário ainda é recente, ocorreram inclusive pensamentos e receios sobre a criação da nova cédula, sendo a volta da inflação o maior de todos. O fato é que apenas a impressão dessa moeda não nos traz isso, por isso é necessário dar uma olhada em como anda a quantidade de papel moeda em poder do público em circulação.

Uma das principais justificativas para a criação da cédula de R$ 200 seria o fato de que, após a pandemia, as pessoas passaram a guardar dinheiro em casa, diminuindo, assim, o número da quantidade de dinheiro efetivo em circulação na economia. A ideia é colocar cerca de 450 milhões de cédulas de R$ 200 em circulação, substituindo a retirada de cédulas de R$ 100 e outros valores menores, não sendo realizada, assim, a impressão de moeda, o que favorece a tão temida inflação, que é extremamente prejudicial para a economia de um país! Na prática é como se fossem retiradas duas notas de R$ 100 para a entrada de uma de R$ 200.

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O fato é que a impressão de moeda vem sendo utilizada como solução da última crise de 2008 e que no período pré-pandemia a quantidade de dinheiro com a população brasileira era de R$ 220 bilhões, e agora está em cerca de R$ 260 bilhões, como podemos ver no gráfico abaixo. Esse movimento vem sendo feito pelos principais bancos mundiais e repetido no Brasil.