Três Ações Defensivas para se Proteger da Alta Volatilidade e dos Maiores Riscos

 | 22.05.2019 10:23

Investir em ações sempre foi mais arriscado do que possuir títulos públicos ou guardar dinheiro em uma poupança de baixo rendimento. Os investidores de renda variável se expõem a diversos riscos de mercado, entre os quais se destacam a recessão econômica, balanços corporativos abaixo das expectativas e aumento da inflação, que leva os bancos centrais a aumentar as taxas juros.

Depois do forte rali neste ano, os mercados entraram em território desconhecido no qual a guerra comercial EUA-China tem tudo para tirar dos trilhos essa impressionante corrida. A disputa entre os dois países, que muitos investidores já esperavam ter sido resolvida, está perdurando e criando cada vez mais ansiedade quanto à sua perspectiva de piora.

Entretanto, para quem quer entrar no mercado no longo prazo, embora seja impossível evitar completamente o risco, é possível minimizá-lo. A melhor maneira de fazer isso é diversificar sua carteira e inserir ações com betas baixos: ações que são menos voláteis do que mercado acionário de maneira geral.

Em um cenário de recessão do mercado, essas ações também cairão, mas com movimentos menos drásticos do que os players de alto crescimento. Mas também se recuperarão rapidamente quando houver a retomada do mercado. Entre essas ações estão as de empresas de serviços de energia e gás, operadores de telecomunicações e grandes varejistas. A seguir apresentamos três exemplos que você pode considerar para dar mais segurança à sua carteira.

h2 1. Enbridge Inc./h2

A maior operadora de tubulações da América do Norte, a Enbridge Inc. (NYSE:ENB) pode ser uma excelente ação defensiva em qualquer carteira. A companhia está bem posicionada na cadeia de fornecimento de energia da região. Sua vasta infraestrutura de tubulações transporta 25% do petróleo bruto e 18% do gás natural da América do Norte.

Após uma grande reestruturação em 2018, a Enbridge está agora muito mais focada, enxuta e bem posicionada para distribuir cada vez mais dividendos aos investidores. Empresas de serviços públicos, como a Enbridge, possuem milhares de clientes que pagam mensalmente suas tarifas, por isso é muito pouco provável que sua receita seja afetada em caso de recessão.

Noventa e oito por cento do EBITDA da Enbridge vêm dos seus negócios regulados. Essa é uma das maiores vantagens de investir em empresas reguladas, pois a certeza do seu fluxo de caixa protege sua carteira contra o forte impacto de uma recessão.

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Em um ambiente de taxas de juros reduzidas, o dividend yield de 5,8% da Enbridge parece bastante atraente. A companhia paga cerca de US$ 0,55 por ação em dividendos trimestrais, que planeja aumentar em 10% a cada ano. Suas ações, negociadas a US$ 37,35 no fechamento de ontem, se valorizaram mais de 20% neste ano, superando a subida de mais de 14% do S&P 500.