Tá Soda...

 | 03.03.2015 20:26

O que realmente importa

De ontem para hoje: queda de 27% das vendas de veículos em fevereiro, pior resultado da história da balança comercial em fevereiro, nova revisão para baixo nas estimativas para o PIB em 2015, retorno da ameaça de (bi)tributação dos dividendos (máteria da Folha de S. Paulo) até a produção nacional de cloro - quem diria - recuou 4,3% em janeiro;

Tá soda...

- a produção nacional da soda - até tu? - sofreu recuo de 5,4% em janeiro.

Quem se importa?

Ainda sem combinar com o zagueiro (ou comprador), Petrobras anunciou meta de vender US$ 13,7 bilhões em ativos até o final de 2016.

Antes, já havia prometido vender US$ 10 bilhões em ativos até 2017. Mas ninguém cobrou ou lembrou disso diante da boa nova.

Tem algo melhor do que uma meta da Petrobras para estimular as ações?

Déjà vu?

A Lista

Petrobras 


Vale

Usiminas

Duratex

AmBev

AES Tietê

Natura

Hypermarcas

Grendene

Lojas Marisa (& contando...)

Carteira recomendada?

Nada disso. São algumas das empresas que já anunciaram redução em seus investimentos este ano.

Segundo o BTG Pactual, os investimentos em bens de capital de empresas listadas que o banco acompanha devem ser reduzidos em 8% em 2015 e em mais 8% em 2016.

Em 2014, ano de PIB zero na melhor das hipóteses, os investimentos das empresas em geral ficaram estáveis...

O maior descolamento da história

Não é só aqui que, por vezes, acabamos desviando a atenção...

Tenho alertado seguidamente para o problema de alavancagem dos Bancos Centrais e a falta de nexo dos recordes recentes das Bolsas externas.

Volto ao tema. Insisto. Virou um problemão: