USDA Aumenta Projeção da Safra Brasileira e Revisa Números Americanos

 | 12.01.2017 16:09

A atualização do Relatório de Estimativas Agrícolas publicada na tarde desta quinta-feira (12) pelo Departamento de Agricultura Americano (USDA, na sigla em inglês) trouxe surpreendentes ajustes. Os principais foram nos Estados Unidos com redução na projeção de produção americana e nos estoques finais e o aumento da safra brasileira. Desta vez o relatório acabou revisando para baixo a produção mundial de soja. Na comparação interanual o saldo ainda é positivo em 8%.

Soja

O primeiro relatório de 2017 trouxe notáveis ajustes contrastando com o observado há 30 dias. No Brasil, a projeção para safra 2016/2017 foi estimada em 104 milhões de toneladas um aumento de 1,96% na comparação com a último relatório e 7,8% comparando com a safra anterior. Mesmo com o aumento na projeção de volume exportado os estoques finais brasileiros deverão ficar cerca de 5% acima do projetado no mês anterior pelo USDA.

Pela primeira vez em três meses o USDA não revisou negativamente as estimativas de exportação na Argentina, mantendo a retração de 9% na comparação anual. A produção continua estimada em 57 milhões de toneladas e o departamento projeta um aumento na projeção de consumo, no entanto, reduz a estimativa dos estoques finais no país.

Em janeiro o relatório do USDA reverteu as expectativas e revisou negativamente o tamanho da produção americana baseado no registro menor de produtividade do que se acreditava. O USDA agora projeta que os preços da soja em CBOT ficaram entre US$ 9,00 e US$ 10,00.

Farelo e Óleo de Soja

Novamente o USDA trouxe poucos ajustes para os derivados da soja. Para o farelo de soja os estoques mundiais caíram motivados principalmente por uma redução nos estoques e na produção na Argentina. No óleo houve um ajuste positivo nos estoques mundiais explicando principalmente pelo aumento nos estoques finais americanos.

Milho

Para o Milho, o relatório apresentou menos ajustes do que no complexo de soja. Destaques para a redução da produção americana e o aumento do consumo doméstico brasileiro. O USDA projeta que as cotações de milho em CBOT deverão ficar entre US$ 3,10 e US$ 3,70.

Em geral, o relatório foi caracterizado redução da produção americana e mundial de soja e milho. O Departamento vai na contra-mão do observado na Argentina, mantendo a estimativa de produção enquanto ocorre uma redução na área semeada e condições climáticas adversas. Assim, os mercados devem responder ainda nesta quinta-feira até o fechamento do pregão as 17:20 no horário de Brasília e na semana seguinte de forma positiva para o complexo soja e negativo para o milho.

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