VGIR11: Veja se vale a pena investir na 6ª emissão deste FII

 | 24.10.2022 17:05

O Valora RE III (VGIR11)) deu o pontapé inicial para sua 6ª emissão de cotas, anunciada em 21 de setembro. O fundo imobiliário (FII) pretende captar R$ 350 milhões com a operação.

O valor de cada nova cota na oferta será de R$ 9,85, considerando o custo da operação (R$ 0,20 por cota), de acordo com o prospecto da oferta.

Se você tem dúvidas se deve entrar ou não na nova emissão do Valora CRI CDI, continue lendo para entender alguns aspectos que vão te ajudar a decidir.

O fundo/h3

VGIR11 é um fundo de recebíveis imobiliários cujo objetivo é auferir rendimentos e ganhos de capital a seus cotistas por meio de investimentos preponderantemente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Constituído em julho de 2018, o Fundo conta com a administração do BTG Pactual (BVMF:BPAC11) e gestão da Valora Investimentos.

A área imobiliária da gestora, a qual contempla, entre outros veículos, o VGIR e o VGIP, é formada por 13 profissionais e comandada desde 2016 por dois sócios da casa, sendo que ambos possuem vasta experiência nos mercados imobiliários e de crédito privado.

Atualmente, o FII possui um Patrimônio Líquido de R$ 730,1 milhões e uma base de cotistas próxima a 58,4 mil investidores.

Detalhes da oferta/h3

A oferta pretende levantar um valor base de R$ 350 milhões (48% do atual PL do Fundo), podendo chegar até cerca de R$ 420 milhões se houver demanda suficiente para lote adicional.

Além disso, é destinada ao público em geral (ICVM 400) e terá um valor fixado de R$ 9,85 por cota, que equivale a 3,21% da oferta.

Consideramos esse patamar de custos aceitável para uma emissão do tipo ICVM 400, apesar da possibilidade de redução caso a gestão opte por uma oferta restrita (ICVM 476).

Vale ressaltar que é sempre importante avaliarmos o custo de uma emissão de cotas, visto que as despesas que envolvem a oferta afetam diretamente a rentabilidade do investimento.