Reuters
Publicado 09.06.2023 17:01
Atualizado 09.06.2023 18:25
Por Roberto Samora
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A colheita de milho 2022/23 de Mato Grosso, maior produtor brasileiro do cereal, está atrasada e atingiu apenas 3,65% da área até esta sexta-feira, mas a expectativa é de que os trabalhos ganhem ritmo durante a segunda quinzena do mês, avaliou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Os trabalhos de colheita avançaram na semana somente 2,39 pontos percentuais, em uma safra mais atrasada, também marcada por chuvas que limitaram o percentual colhido até o momento.
Apesar do ritmo de trabalho mais lento na colheita, o que aponta que o milho levará um pouco mais de tempo para chegar ao mercado local e aos portos exportadores, a safra do Estado será recorde.
Esse atraso inicial está dentro do previsto, disse o superintendente do Imea, Cleiton Gauer, ao comentar que mais milho da safra nova deve começar a chegar nas próximas semanas.
"Este ano está um pouco mais lento, mas dentro da expectativa para as próximas semanas não há o que nos preocupe neste momento", disse ele à Reuters.
"Tende a evoluir... principalmente a partir da segunda quinzena de junho começa a ganhar mais tração, a expectativa é que avance a partir dali e comece a ganhar celeridade a colheita em Mato Grosso", acrescentou ele.
O atraso já indicado na semana passada ampliou-se. Na média de cinco anos, o Imea registra 9,67% da área colhida nesta época, enquanto no ano passado a colheita havia sido feita em 15% do total semeado no Estado.
Até a semana passada, o atraso ante a média histórica para o período era de menos de 1 ponto percentual.
"Realmente no ano passado foi muito rápido, se não foi o índice máximo, foi um ano bem acima da média", explicou. "O principal ponto foi o plantio mais retardado em relação ao ano passado e chuvas em algumas regiões que impactaram produtores que buscavam entrar um pouco mais cedo."
O Imea elevou no início da semana a estimativa de colheita de milho para uma máxima histórica de 48,99 milhões de toneladas, ante 47 milhões na previsão de maio.
(Por Roberto Samora)
Escrito por: Reuters
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