Futuros de açúcar e café caem com reservas do Brasil em foco
Investing.com
Publicado 17.06.2014 08:40
Investing.com – Os futuros do açúcar e do café caíram nesta terça-feira, uma vez que os participantes do mercado continuaram avaliando as as perspectivas para as reservas oriundas do Brasil.
O país sul-americano é o maior produtor de ambas as commodities.
Na ICE Futures U.S. Exchange, o açúcar norte-americano com vencimento em julho recuou 0,29%, para U$ 0,1709 por libra, nas negociações norte-americanas da manhã. Na segunda-feira, o contrato de julho caiu 0,35%, para US$ 0,1710 por libra-peso.
Os preços do adoçante apresentaram uma tendência à queda nas últimas sessões, uma vez que os investidores monitoraram as condições climáticas e da safra no Brasil. Os futuros do açúcar caíram para US$ 0,1617 por libra-peso, uma baixa de oito semanas.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.
Enquanto isso, o café arábica com vencimento em setembro caiu 0,94%, para US$ 1,7433 por libra. Na segunda-feira, o contrato de café de setembro despencou 0,37%, para US$ 1,7580 por libra-peso.
O café recuperou-se e atingiu uma alta de três semanas de US$ 1,7952 em 13 de junho, uma vez que os traders temiam que a seca fosse prejudicar produção brasileira.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do café arábica. O café arábica é cultivado principalmente na América Latina e preparado por empresas de especialidades.
Enquanto isso, o algodão norte-americano com vencimento em julho subiu 0,1%, para US$ 0,8774 por libra. Na segunda-feira, o contrato de algodão de julho subiu para US$ 0,8844, o nível mais alto desde 3 de junho, antes de atingir US$ 0,8765, subindo 0,77%.
Segundo o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA), quase 95% da safra norte-americana de algodão foi plantada desde 15 de junho, acima dos 89% plantados na semana anterior.
Aproximadamente 51% da safra foi classificada em condição “boa” a “excelente”, comparada com 50% na semana anterior.
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Escrito por: Investing.com
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