Ouro: JPM prevê novo recorde com o corte da taxa do Fed à vista em meados de 2024
Investing.com
Publicado 01.08.2023 11:19
Investing.com - Oouro subiu acentuadamente na segunda-feira, voltando a ultrapassar o principal limite psicológico de US$ 2.000 e chegando a US$ 1.010, e a tendência positiva do metal amarelo deve continuar, de acordo com o JP Morgan.
Em uma nota publicada no início desta semana, os analistas de commodities do JP Morgan previram que o preço do ouro ficará em torno de US$ 2.175 a onça no quarto trimestre de 2024, quase 10% acima do preço atual.
Para justificar essa previsão, os analistas destacaram que preveem um provável corte na taxa de juros do Fed em meados de 2024 e disseram que o potencial de alta do metal amarelo é ainda maior se a economia dos EUA entrar em recessão.
"Estamos em uma situação ideal, na qual acreditamos que as reservas de ouro e as alocações de longo prazo para ouro e prata são diversificações de final de ciclo e impulsionadores de desempenho para os próximos 12 a 18 meses", escreveram os analistas.
Com o crescimento do PIB muito mais forte do que o esperado no segundo trimestre e o mercado de trabalho mais dinâmico do que nunca, muitos estão apostando que os EUA conseguirão escapar da recessão, apesar do aumento da taxa do Fed.
De fato, o Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse na reunião do FOMC da semana passada que os economistas do banco central agora esperam que o crescimento desacelere significativamente a partir do final do ano, "mas dada a resiliência da economia ultimamente, eles não esperam mais uma recessão".
Quanto à previsão de curto prazo do JP Morgan para o preço do ouro, os analistas esperam que a média fique em torno de US$ 2.012 a onça no segundo semestre deste ano.
O JPM também observou que os administradores de fundos aumentaram suas posições líquidas compradas em futuros de ouro este ano, mas que o mercado ainda não está muito lotado.
O banco também previu que a compra institucional reforçará a forte demanda do varejo, já que os bancos centrais continuam a se afastar do dólar e a se proteger contra os riscos geopolíticos.
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Escrito por: Investing.com
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