Ouro: Maior semana desde março, de volta a US$ 1.900 após grande salto geopolítico
Investing.com | Autor Barani Krishnan
Publicado 13.10.2023 15:34
Investing.com - De perto das garras de US$ 1.700 a onça, os touros do ouro estão de volta à segurança de US$ 1.900, depois que a mais recente crise do Oriente Médio levou a um enorme salto na sexta-feira, que coroou uma semana de incríveis oscilações de preços do metal amarelo.
O contrato mais ativo do ouro futures na Comex de Nova York, dezembro, fechou em US$ 1.941,50 por onça, com alta de US$ 58,50, ou 3,1%, no dia. Na semana, os futuros de ouro de referência apresentaram um ganho de 5,2%, o maior em uma semana desde março.
O spot price of gold, mais observado por alguns traders do que os futuros, estava em US$ 1.928,42 às 12:48 ET (16:48 GMT), com alta de US$ 59,55, ou 3,2%. Na sexta-feira passada, o preço à vista, que reflete as negociações em tempo real do ouro, atingiu uma baixa intradiária de US$ 1.810,10 - menos de US$ 10 acima do território de US$ 1.700.
A alta de sexta-feira foi a maior em um dia para o ouro à vista desde 17 de março. O ganho semanal arredondado de 5% na semana atual também foi o maior desde março.
O último salto do ouro ocorreu depois que o governo israelense, no final da quinta-feira, alertou mais de 1 milhão de pessoas no norte de Gaza para evacuar a área, com a escalada da guerra contra o Hamas. Também aumentaram os rumores de que Israel estava se preparando para um grande ataque terrestre a Gaza.
"O caos crescente no Oriente Médio continua a alimentar a demanda por ouro como refúgio seguro, já que uma alta de 2% no fim de semana também pressiona os ursos no mercado", escreveu Neils Christensen no kitco.com, o site da marca de comércio de ouro de mesmo nome.
O que é mais surpreendente é que a recuperação do ouro ocorreu enquanto o US Dollar Index, ou DXY, subia pelo segundo dia consecutivo, retomando a alta do dólar nos últimos três meses, que foi interrompida apenas pela queda da semana passada. Normalmente, o ouro se move na direção oposta ao dólar.
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Escrito por: Investing.com
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