Petróleo dispara com potências ocidentais discutindo proibição de importações de petróleo russo

Investing.com

Publicado 07.03.2022 07:42

Atualizado 07.03.2022 08:34

Por Peter Nurse

Investing.com - Os preços do petróleo dispararam na segunda-feira, subindo para níveis não vistos desde 2008, enquanto os EUA e seus aliados ocidentais discutiam a proibição das importações de petróleo da Rússia, apertando ainda mais o mercado global.

Às 08h23, o contrato futuro do petróleo bruto WTI, negociado em Nova York, avançava 5,9% a US$ 122,50 o barril, após atingir máxima de US$ 130,00 o barril. Enquanto o contrato do petróleo Brent, cotado em Londres e referência de preço mundial e da Petrobras (SA:PETR4), tinha alta de 5,94%, para US$ 124,95 o barril, com máxima de US$ 130,89 no dia.

Os contratos futuros da Gasolina RBOB, cotados nos EUA, subiam 4,42%, a US$ 3,7006 o galão.

Os preços da gasolina nos EUA subiram 11% na semana passada para o maior patamar desde o final de julho de 2008

O mercado de petróleo bruto recebeu um impulso adicional na segunda-feira depois que o secretário de Estado dos EUA Antony Blinken disse que os Estados Unidos e aliados europeus estão explorando a proibição de importações de petróleo russo em resposta à invasão da Ucrânia por Moscou.

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA Nancy Pelosi acrescentou, em uma carta publicada no domingo, que a câmara está "explorando" a legislação para fazê-lo, além de potencialmente autorizar US$ 10 bilhões em ajuda para a Ucrânia.

“O mercado já estava considerando a escassez de oferta devido a restrições voluntárias de importação por alguns compradores e problemas logísticos ao redor do Mar Negro”, disseram analistas do ING, em nota. “No entanto, quaisquer restrições oficiais ao petróleo russo podem tornar ainda mais desafiador equilibrar o mercado de petróleo, já que a Rússia é um dos principais fornecedores de petróleo bruto para a Europa e a Ásia.”

Os preços do petróleo dispararam na semana passada, registrando seu maior ganho semanal desde meados de 2020, depois que os Estados Unidos e seus aliados impuseram sanções à Rússia, tornando mais difícil para as empresas ocidentais fazer negócios com o país após a invasão da Ucrânia. .

h2 Dados da ICE Futures Europe/h2

Os preços mostraram que pelo menos 200 contratos para a opção de comprar futuros de maio Brent a US$ 200 o barril foram negociados na segunda-feira, enquanto dados divulgados sexta-feira indicaram longos líquidos em ICE Brent aumentou em 18.047 lotes na semana passada e os longos líquidos no NYMEX WTI subiram cerca de 8.430 lotes. Tudo isso sugere que os traders estão se posicionando para que os preços subam ainda mais.

Um possível obstáculo à alta dos preços, com J.P. Morgan na semana passada afirmando que o Brent poderia terminar o ano em US$ 185 o barril, é a possibilidade de as exportações de petróleo iraniano retornarem ao mercado global,

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O Irã e os EUA são vistos como próximos de reviver um acordo nuclear de 2015, que pode levar Washington a renunciar a sanções sobre compras de petróleo iraniano.

O Irã costumava ser o segundo maior produtor da Opep e um acordo poderia fazer com que o país do Golfo Pérsico restaurasse cerca de 1 milhão de barris de produção diária de petróleo.

h2 Preço das outras commodities/h2

A subida do petróleo é acompanhada por disparada generalizada de outras commodities na sessão. Seguem as cotações abaixo:

  • Ouro - alta de 1,68% a US# 1.999,30
  • Ouro à vista - alta de 1,2% a US$ 1.994,25
  • Prata - avanço de 1,27% a US$ 26,11
  • Cobre - subida de 0,87% a US$ 4,9798
  • Platina - alta de 2,81% a US$ 1.148,30
  • Paládio - avanço de 9,78% a US$ 3.264,77
  • Gás Natural - subida de 2,77% a US$ 5,15
  • Alumínio - alta de 3,46% a US$ 4.037
  • Zinco - avanço de 2,69% a 4.234
  • Níquel - disparada de 29,9% a US$ 39.041,50
  • Trigo - alta de 6,77% a US$ 1.294,12
  • Milho - avanço de 2,69% a US$ 774,40
  • Soja - alta de 2,05% a US$ 1.694,00

 

 

 

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