Petróleo fecha em queda de mais de 2%, em meio a preocupações com aperto monetário global

Estadão Conteúdo

Publicado 27.06.2023 17:16

Petróleo fecha em queda de mais de 2%, em meio a preocupações com aperto monetário global

O petróleo fechou em queda de mais de 2% nesta terça-feira, 27, apagando ganhos do pregão de segunda-feira, 26, e retomando tendência de queda da semana passada, em meio a renovação de temores de que o aperto monetário global.

O contrato WTI para agosto fechou em queda de 2,41% (US$ 1,67) a US$ 67,70 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro recuou 2,47% (US$ 1,84), a US$ 72,51 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Analista do IG, Axel Rudolph analisa que os ganhos limitados do petróleo na segunda-feira - na esteira dos conflitos militares da Rússia - sumiram neste pregão, ao passo que o mercado digeria como perspectivas econômicas poderiam pesar sobre a demanda da commodity.

Apesar de sinais relativamente consistentes de demanda na Ásia e na Oceania, a fraqueza persistente nos preços do petróleo reflete preocupações com uma possível recessão nos Estados Unidos e na zona do euro, avalia o Commerzbank, em relatório.

O banco aponta que estes temores têm como base o cenário de continuidade no aperto monetário das principais economias, considerando que os juros elevados não devem "se dissipar" em breve.

Para a Oanda, mudar a percepção dos investidores de energia "custará muito". A consultoria destaca que até dados demonstrando a resiliência da economia dos EUA divulgados nesta terça-feira foram lidos como "más notícias", por sugerirem necessidade de novas altas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

"O petróleo parece muito vulnerável, já que está se aproximando novamente das mínimas da primavera do Hemisfério Norte, perto dos US$ 60. Uma queda abaixo do nível de US$ 67,50 pode desencadear vendas dinâmicas que não param até a região de US$ 62,50", projeta a Oanda.

Ainda no radar, a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) negou, em comunicado oficial, que tenha convidado a Guiana para fazer parte do cartel, apesar de rumores sobre o suposto convite. A Opep esclarece que convidou o ministro de Recursos Naturais da Guiana, Vickram Bharrat, para participar de seu 8º Seminário Internacional, que acontece nos dias 5 e 6 de julho, em Viena.

Segundo a Reuters, o vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, confirmou o convite para o seminário em Viena e relatou que o país não está interessado em ingressar como membro na Opep.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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