Chile dará dose de reforço contra Covid-19 a pessoas inoculadas com CoronaVac

Reuters

Publicado 05.08.2021 17:57

SANTIAGO (Reuters) - O Chile começará a administrar doses de reforço a pessoas já inoculadas com a CoronaVac, informou o presidente Sebastián Piñera nesta quinta-feira, já que estudos mostraram que as duas doses iniciais perdem parte da eficácia depois de alguns meses.

O Chile lançou uma das campanhas de inoculação em massa contra Covid-19 mais rápidas do mundo em fevereiro, e já vacinou totalmente mais de 60% de sua população, a maior parte com a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac (NASDAQ:SVA).

"Decidimos iniciar um reforço da vacinação daqueles que já receberam as duas doses da vacina Sinovac", disse Piñera em um pronunciamento televisionado.

O país começará a administrar uma dose adicional da vacina da AstraZeneca (NASDAQ:AZN) (SA:A1ZN34) no dia 11 de agosto, iniciando com cidadãos de mais de 55 anos que receberam suas doses antes de 31 de março.

O Chile se junta a Estados Unidos, Alemanha e França, desconsiderando um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que não se administrem vacinas de reforço até mais pessoas de todo o mundo serem vacinadas.

A subsecretária de Saúde chilena, Paula Daza, disse que estudos domésticos e internacionais sugerem que as doses de reforço ajudariam a reforçar a imunidade, mas que o Chile já doou vacinas a seus vizinhos e continuará a auxiliar conforme for necessário.