Exército dos EUA diz que soldados que recusarem vacina contra Covid-19 podem ser dispensados

Reuters

Publicado 15.09.2021 11:08

Atualizado 15.09.2021 11:20

(Reuters) - Militares do Exército dos Estados Unidos que se recusarem a se vacinar contra o coronavírus podem ser suspensos de suas funções e possivelmente dispensados, informou a corporação na terça-feira.

Depois que a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) aprovou totalmente a vacina da Pfizer/BioNTech em agosto, o secretário da Defesa, Lloyd Austin, ordenou que todos os militares na ativa precisam se vacinar.

O Exército disse que começou a implantar a ordem no final de agosto, acrescentando que os soldados podem pedir uma isenção por razões médicas, religiosas ou administrativas legítimas.

Mas comandantes, sargentos, primeiros-sargentos e militares em cargos da Lista Seleta de Comando que se recusarem a se vacinar e não aguardam um pedido de isenção encarariam uma suspensão e uma dispensa caso decidam não obedecer, informou o Exército em um comunicado.

"Embora os soldados que recusem a vacina serão primeiramente aconselhados por sua cadeia de comando e por provedores de serviços médicos, insistir no descumprimento pode resultar em punição administrativa ou não-judicial – e incluir suspensão das tarefas ou dispensa", disse.