Reuters
Publicado 11.03.2024 08:33
FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu está cada vez mais confiante de que a inflação está caindo, mas ainda deve adiar um corte na taxa de juros até junho, disse o eslovaco Peter Kazimir, membro do Conselho do BCE, nesta segunda-feira.
O BCE manteve os juros em um nível recorde na semana passada, mas sua chefe, Christine Lagarde, disse que as discussões sobre um afrouxamento da política monetária já começaram e que muitas informações relevantes estarão disponíveis até junho.
"Saberemos um pouco mais em abril, mas somente em junho, com novas previsões em mãos, o nível de confiança atingirá o limite", disse Kazimir, o chefe do banco central da Eslováquia, em um post de blog.
"O quadro atual favorece claramente a manutenção da calma nas próximas semanas e a realização do primeiro corte na taxa de juros no verão (do hemisfério norte)", acrescentou.
Os mercados agora veem quatro cortes nas taxas de juros este ano, com o primeiro movimento em junho, indicando que os investidores estão apostando em um movimento em todas as reuniões, exceto uma, entre junho e dezembro.
Fontes próximas à discussão disseram à Reuters na sexta-feira que uma clara maioria das autoridades era a favor de um movimento em junho, e alguns deles lançaram em particular a ideia de um nova movimento em julho para conquistar um pequeno grupo que preferiria um início mais cedo dos cortes.
Kazimir disse que está "aumentando gradualmente" a confiança de que a inflação voltará para a meta de 2% no próximo ano, mas alertou que as pressões salariais ainda permanecem muito altas, apesar de uma desaceleração observada.
Ele acrescentou que uma política fiscal mais frouxa, uma recuperação nos preços do gás natural e o alto custo da transição verde também aumentam os possíveis riscos de alta.
"Isso não significa que não discutiremos como reduzir nossa postura de política monetária restritiva nesse meio tempo", disse Kazimir. "Pelo contrário, usaremos as próximas semanas para fazer exatamente isso."
Assim que as taxas começarem a cair, Kazimir disse que é a favor de um ciclo suave e constante de afrouxamento.
(Reportagem de Balazs Koranyi)
Escrito por: Reuters
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