Esther Dweck: Solução mais segura é adiar prova do concurso unificado para o País inteiro

Estadão Conteúdo

Publicado 03.05.2024 13:07

Atualizado 03.05.2024 16:11

Esther Dweck: Solução mais segura é adiar prova do concurso unificado para o País inteiro

A ministra da Gestão, Esther Dweck, anunciou nesta sexta-feira, 3, o adiamento do primeiro Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que ficou conhecido como "Enem dos Concursos". As provas estavam marcadas para domingo, 5. A ministra deu as declarações no Palácio do Planalto.

A ministra disse que, com o adiamento, todos candidatos terão as mesmas condições para as provas. Não há uma nova data para a realização do exame. Segundo Dweck, em algumas semanas, "talvez menos", o governo deve divulgar nova data para o concurso. "O adiamento reforça o compromisso do presidente Lula com um País mais inclusivo", afirmou.

A decisão, segundo a ministra, foi motivada pelas enchentes que já mataram ao menos 37 pessoas no Rio Grande do Sul e deixaram parte do Estado submerso. Trata-se de um recuo do governo. Na quinta-feira, 2, depois de a cúpula do Executivo discutir o assunto, o Ministério da Gestão publicou uma nota afirmando que a data do concurso seria mantida.

"A gente chegou à conclusão de que a solução mais segura para todos os candidatos do Brasil é o adiamento da prova. Essa é a decisão que foi tomada", afirmou.

A ministra disse que se trata de uma "calamidade de proporções inéditas" e que o governo "estava muito focado em realizar a prova no domingo, mas como foi descrito pelo ministro Paulo Pimenta, o cenário na região sul foi se agravando a cada hora".

"Nossa ideia foi garantir democratização de acesso ao serviço público e inclusão de brasileiros nesse processo. A gente, até ontem, tinha como objetivo garantir logística para realização na prova. A gente tinha quase 2,5 milhões envolvidas no processo de aplicação do concurso. A gente sabe que os candidatos estão se mobilizando para chegar aos locais de prova", alegou a ministra.

O CPNU teve 2,1 milhões de inscritos. O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, disse mais cedo que eventual adiamento das provas custaria R$ 50 milhões. Pimenta afirmou que o governo avaliava como dar segurança jurídica a qualquer medida para facilitar a participação de pessoas afetadas pelas chuvas em solo gaúcho no concurso. "A garantia é que ninguém no Estado do Rio Grande do Sul será prejudicado, ninguém será impedido de participar do concurso. Se não puder fazer a prova no domingo, vamos ter que construir uma outra alternativa", disse Pimenta no programa Bom Dia Ministro, da EBC, mais cedo nesta sexta-feira.

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