FOCUS: Mercado volta a melhorar estimativa do PIB e eleva da inflação em 2020

Investing.com

Publicado 21.09.2020 08:34

Atualizado 21.09.2020 08:45

Por Gabriel Codas

Investing.com - O Banco Central divulgou, nesta segunda-feira (21), a nova edição do Boletim Focus, com os analistas de mercado prosseguindo com a elevação da projeção da inflação para perto de 2% no fim deste ano. Além disso, os prognósticos de menor queda da atividade econômica este ano se repetiram mais uma vez.

PIB

A exemplo da semana passada, a projeção do PIB brasileiro avançou, mas se manteve sob uma queda intensa. A estimativa agora é uma retração de 5,05% do PIB em 2020, contra 5,11% da semana passada. Há quatro semanas, a projeção estava em -5,46%. Para 2021, a estimativa segue de crescimento em 3,50% e se manteve em 2,50% para 2022 e 2023.

Inflação

Os analistas elevaram a estimativa de 1,94% para 1,99%. Há quatro semanas, o mercado via uma inflação encerrando 2020 em 1,71%. A aposta para o fechamento do ano-calendário segue abaixo do centro da meta de 4,00% e abaixo do piso da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Houve a manutenção das estimativas de inflação para 2021 - horizonte da política monetária do Banco Central sob o sistema de metas de inflação -, com os analistas estimando o IPCA em 3,01%. A apsota também fica abaixo do centro da meta de inflação estipulado para o ano que vem, de 3,75%.

Entre os cinco maiores acertos do Boletim, o chamado Top-5 de curto prazo, a previsão é de um IPCA no fim do ano, a 1,95%, acima do esperado na semana passada, que era de 1,94%, sendo que há 4 semanas era de 1,63%. Para 2021, o TOP-5 manteve a previsão da inflação oficial em 3,01%.

Selic

Os analistas seguem esperando que a taxa Selic fique 2,00% em 2020, sem cortes adicionais pelo Copom. Já o TOP-5 segue sua projeção da Selic em 2020 para 1,88%, apostando um corte residual de 12 pontos-base pelo Copom na reunião de outubro.

Para 2021, os economistas mantiveram a expectativa da Selic a 2,5%, e seguiram com a de 2022 em 4,50%. Em 2023, a estimativa da taxa básica de juros foi de 5,50% para 5,63%.

Já o TOP-5 manteve a previsão da Selic em 2,0% em 2021, e elevou de 4,25% para 4,50% em 2022 e mantiveram em 5,5% em 2023. 

O Banco Central manteve na quarta-feira a Selic em sua mínima histórica de 2% ao ano após nove cortes consecutivos, conforme esperado pelo mercado, e, num comunicado sem grandes novidades quanto à política monetária, reconheceu que a inflação deve acelerar no curto prazo.

"Contribuem para esse movimento a alta temporária nos preços dos alimentos e a normalização parcial do preço de alguns serviços em um contexto de recuperação dos índices de mobilidade e do nível de atividade", disse o BC.

Ao falar sobre seu balanço de riscos para a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) introduziu uma nova mensagem ao ponderar, quanto à possibilidade da derrocada da economia produzir inflação abaixo do esperado, que a ociosidade está notadamente concentrada no setor de serviços.

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Dólar

Em relação ao dólar, as apostas de 2020 seguiram nesta semana apontando nova projeção de R$ 5,25 no fim do ano. Já o Top-5 segue sua projeção ao prever que o dólar feche 2020 a R$ 5,20. No ano que vem, as estimativas seguem em R$ 5,00, a mesma estimativa de quatro semanas atrás, enquanto o Top-5 seguem em R$ 4,80. Em 2022 e 2023, as projeções se mantiveram em R$ 4,90, enquanto o Top-5 manteve em R$ 4,50 em 2022 e em 2023.

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