FOCUS: Mercado volta a reduzir projeção do IPCA no ano e diminui estimativa do PIB

Investing.com

Publicado 17.02.2020 08:34

FOCUS: Mercado volta a reduzir projeção do IPCA no ano e diminui estimativa do PIB

Por Gabriel Codas

Investing.com - O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (17) mais uma edição do Boletim Focus, com analistas de mercado projetando o desempenho da economia brasileira nos próximos anos. O documento trouxe mais uma redução na estimativa do IPCA e queda na projeção do crescimento econômico do país em 2020, além de manter a estimativa de que a Selic deve fechar o ano em 4,25%.

As novas projeções apontam para a inflação oficial de 2020 recuando de 3,25% para 3,22%, retração pela sétima semana consecutiva, sendo que há quatro semanas a aposta era de 3,56%. A aposta para o fechamento do calendário segue abaixo do centro da meta de 4,00% e dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Já para 2021, os analistas mantiveram as projeções do IPCA das últimas 62 semanas, estimando uma alta de 3,75%, dentro do centro da meta estabelecida para o ano que vem.

Os economistas ouvidos pelo BC mantiveram a tendência positiva do final do ano, mas reduziram levemente as estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2020, seguindo a tendência de revisão para baixo realizada por instituições financeiras. O levantamento realizado pela autoridade monetária aponta redução na estimativa de alta do PIB de 2,30% para 2,23%. Há quatro semanas, a estimativa era que o PIB tivesse avanço de 2,31%. Para 2021, a aposta se manteve, em 2,50%, mantendo o mesmo patamar para 2022 e 2023.

A fraqueza nos índices oficiais de preço em 2020 e manutenção da projeção do IPCA no centro da meta estabelecida para o ano que vem contribuem para as estimativas de manutenção da taxa Selic em 4,25% ao ano no fim de 2020, depois da decisão da última semana de reduzir a taxa de juros e sinalização do Copom em não realizar mais cortes nas próximas reuniões, segundo o comunicado da reunião. No caso de 2021, a aposta segue em 6,00% para o fechamento do período e de 6,50% em 2022 e 2023.

Em relação ao dólar, as apostas de 2020 foram mantidas em R$ 4,10, após encerrar 2019 a R$ 4,0195. Na abertura do mercado na quinta-feira, a moeda americana atingiu máxima intradiária a R$ 4,38 após declarações do ministro da Economia Paulo Guedes de apoio à desvalorização do real. Em seguida, ainda na quinta-feira, o Banco Central interviu no mercado com lançamento de swaps cambiais para reduzir o preço do dólar, chegando a cair para R$ 4,30 no encerramento da semana na sexta-feira.

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Há quatro semanas, os analistas projetavam um dólar a R$ 4,05 no fim do ano. No ano que vem, as estimativas foram de R$ 4,10 para R$ 4,11, depois de uma elevação na semana anterior.

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