Lula fala em “mexer no coração” de Campos Neto para reduzir juros

Poder360

Publicado 12.12.2023 15:04

Atualizado 12.12.2023 15:41

Lula fala em “mexer no coração” de Campos Neto para reduzir juros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 3ª feira (12.dez.2023) que é preciso “mexer” com o coração do presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, para reduzir a taxa básica, a Selic. O Copom (Comitê de Política Monetária) terá reunião na 4ª feira (12.dez.2023) e deverá reduzir o juro base de 12,25% para 11,75% ao ano.

“Nós temos que mexer com o coração do presidente do Banco Central. Reduz um pouco os juros, porque as pessoas estão querendo tomar o dinheiro emprestado. Os governadores podem ajudar. Fazer pressão. Vamos baixar os juros, gente”, disse.

Lula declarou que a economia brasileira vai surpreender em 2024. Afirmou que o país tem condições de crescer o mesmo que em 2023. Projeções indicam que a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) será de 2,92% neste ano.

O petista deu as declarações em evento no Palácio no Planalto sobre bancos públicos.

Lula declarou que os juros mais baixos permitem que bancos emprestem dinheiro e criem empregos. As projeções dos economistas apostam que o PIB (Produto Interno Bruto) crescerá 1,51% em 2024. Os agentes do mercado financeiros são céticos quanto ao cumprimento da meta de zerar o deficit primário no próximo ano.

Lula disse que é preciso mudar a palavra “gasto” quando for utilizada para a estrada e educação. “Não é gasto, é investimento”, disse.

“Nem tudo o que a gente investe fora de custeio é gasto. É preciso que a gente tenha clareza, senão a gente fica amarrado nos princípios só da estabilidade fiscal. Eu quero estabilidade fiscal, brigo por ela e já provei que sou capaz. Mas eu quero estabilidade social”, declarou.

h2 ACORDO COM BANCOS/h2

A Cerimônia de Anúncio de Financiamento dos Bancos Públicos para Investimentos nos Estados celebrou um acordo dos bancos para aplicar recursos nos Estados e municípios.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a Caixa Econômica Federal e o BB (Banco Central) superaram a soma dos 4 anos anteriores. O governo defende que a investida dos bancos públicos nos governos regionais é uma retomada do “protagonismo” das instituições.

Os bancos públicos contrataram R$ 32,1 bilhões a 16 Estados e R$ 24,3 bilhões a 805 municípios em operações de crédito. Em nota, o Palácio do Planalto citou:

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  • BNDES – aprovou R$ 18,2 bilhões em crédito com São Paulo, Pará, Mato Grosso do Sul, Ceará, Santa Catarina, Espírito Santo, Maranhão e Sergipe;
  • Caixa – emprestou R$ 2,3 bilhões a Pernambuco;
  • Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) – deu crédito de R$ 700 milhões ao Distrito Federal e a Pernambuco.

“Entre os objetivos dos investimentos, a área de saneamento recebe maior operação de crédito, com R$ 15 bilhões, seguida por mobilidade, com R$ 13,2 bilhões; infraestrutura urbana, com R$ 10,1 bilhões; multieixos, que inclui transportes, infraestrutura urbana e social, com R$ 5,5 bilhões; e transportes, com R$ 3,9 bilhões. Mais de R$ 23,5 bilhões em operações de crédito estão em andamento”, disse a nota.

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, declarou que empresta a pequenos municípios a grandes Estados, desde que vá criar emprego e renda.

O BB emprestou R$ 19 bilhões, superior aos R$ 17 bilhões dos últimos 4 anos, segundo a presidente do banco.

Estavam presentes na cerimônia:

  • Luiz Inácio Lula da Silva, presidente;
  • Geraldo Alckmin, vice-presidente;
  • Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo;
  • Helder Barbalho, governador do Pará;
  • Fábio Mitidieri, governador de Sergipe;
  • Eduardo Riedel, governador de Mato Grosso do Sul.
  • Jade Romero, vice-governadora do Ceará;
  • Aloizio Mercadante, presidente do BNDES;
  • Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil;
  • Marcos Brasiliano, presidente em exercício da Caixa.

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