Poder360
Publicado 14.04.2024 21:03
No radar de Lula, inflação dos alimentos não cai há 6 meses
Apesar da preocupação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em baratear o custo da alimentação no Brasil, o preço desses itens não cai desde setembro de 2023, ou seja, há 6 meses.
Em março, os produtos de alimentação e bebidas ficaram 0,53% mais caros em relação ao mês anterior. Essa variação é medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mensura a inflação.
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O indicador é divulgado todo mês pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O índice desacelerou em relação a fevereiro, quando ficou a 0,95%. Isso não significa que os preços caíram, mas que estão subindo em uma intensidade menor.
A inflação geral fechou o mês em 0,16%. Dentre os grupos setoriais, alimentação e bebidas foram os que mais puxaram os valores para cima:
Em setembro, última vez em que os alimentos realmente ficaram mais baratos, o preço caiu 0,71%. O recuo já era observado havia 4 meses.
Durante o Lula 3, a 1ª vez que os custos com alimentação diminuíram foi em junho. Na época, o governo comemorou o resultado do IPCA. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse o seguinte: “O Brasil hoje está na melhor situação possível e nós temos tudo para começar um ciclo novo de desenvolvimento”.
A situação se inverteu no fim de 2023 e ao longo de 2024. A alta nos índices representa uma preocupação para o Planalto, especialmente por causa da queda de popularidade de Lula durante o 2º ano de mandato.
A inflação sob controle é vital para qualquer governo manter sua popularidade equilibrada. A elevação nos preços dos alimentos mexe diretamente com a percepção que a população mais pobre tem do governo e Lula tem ciência disso.
Os ministros estudam algumas estratégias para controlar os preços:
Pesquisa PoderData realizada de 23 a 25 de março de 2024 mostra que 47% dos brasileiros dizem “aprovar” o governo do presidente Lula e 45% declaram “desaprovar”. As taxas empatam na margem de erro do levantamento, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os percentuais oscilaram desfavoravelmente ao presidente dentro da margem de erro do levantamento desde janeiro e retomaram o patamar polarizado registrado no fim de 2023.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 23 a 25 de março de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 202 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
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Escrito por: Poder360
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