Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda

Reuters

Publicado 02.09.2021 09:48

Atualizado 02.09.2021 10:40

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho está avançando mesmo com o aumento de novas infecções por Covid-19.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 14 mil, para um número com ajuste sazonal de 340 mil na semana encerrada em 28 de agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Esse foi o patamar mais baixo desde meados de março de 2020, quando os negócios não essenciais foram fechados para desacelerar a primeira onda de casos de coronavírus.

Economistas consultados pela Reuters previam 345 mil novos pedidos para a última semana.

Os registros já caíram ante um recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020, mas permanecem acima da faixa de 200 mil a 250 mil que é vista como consistente com condições saudáveis do mercado de trabalho.

A última onda de infecções por Covid-19, impulsionada pela variante Delta, e uma escassez implacável de trabalhadores deixavam alguns economistas antecipando forte desaceleração no crescimento do emprego no relatório de criação de vagas de agosto do governo, que será divulgado na sexta-feira.

Os indicadores do mercado de trabalho no mês passado foram mistos. Um indicador de emprego nas fábricas do Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) contraiu em agosto e caiu para seu nível mais baixo desde novembro.

O Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou na quarta-feira criação de apenas 374 mil empregos no setor privado em agosto. O relatório, no entanto, tem um histórico ruim de previsão da criação de vagas no setor privado no relatório de emprego do Departamento do Trabalho, que é mais abrangente e observado de perto.