Publicado 22.05.2018 09:59
Chanceler chinês fará parada nos EUA para tratar de laços bilaterais
Pequim, 22 mai (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, fará uma parada em Washington, nos Estados Unidos, amanhã durante a sua viagem de volta da Argentina para conversar com as autoridades americanas sobre as relações bilaterais, anunciou nesta terça-feira o ministério chinês em seu site.
Wang visitará os EUA durante a viagem de volta da primeira cúpula de ministros das Relações Exteriores do G20, que começou no domingo em Buenos Aires e terminou ontem, e na qual foi analisada a importância do multilateralismo em um momento determinado pela tensão comercial entre Pequim e Washington.
O conflito comercial, que vivenciou uma escalada nos últimos dois meses com a sucessão contínua de anúncios de novas tarifas à importação, perdeu intensidade no domingo depois que os EUA confirmaram a suspensão de tarifas a produtos chineses no valor de US$ 150 bilhões.
"Chegamos a um consenso para suspender as tarifas enquanto executamos o acordo comercial", garantiu o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que, no entanto, alertou que essas tarifas "sempre podem voltar a ser impostas" se as conversas com Pequim fracassarem.
Mnuchin liderou a delegação americana que visitou a capital chinesa no fim de abril e se reuniu com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, e sua equipe negociadora com o objetivo de evitar uma guerra comercial bilateral.
Essas primeiras conversas, às quais os americanos trouxeram um documento de negociação exigente demais para Pequim, continuaram em Washington no início deste mês e serão retomadas na capital asiática de novo esta semana, agora sob o comando do secretário de Comércio, Wilbur Ross.
Ao término das duas primeiras rodadas de reuniões, os EUA anunciaram que não seguirão adiante com a imposição de taxas de US$ 150 bilhões sobre centenas de produtos chineses que o presidente Donald Trump tinha ameaçado implantar por questões ligadas à propriedade intelectual.
A suspensão foi anunciada um dia depois que a China concordou em aumentar "significativamente" suas aquisições de bens e serviços dos EUA com o objetivo de reduzir o superávit que mantém em sua balança comercial com esse país, mas não se comprometeu com uma meta concreta de redução do déficit americano.
Escrito por: EFE
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