Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Investing.com  |  Autor 

Publicado 23.05.2019 06:58

Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 23 de maio, sobre os mercados financeiros:

1. PMIs aprofundam a melancolia da guerra comercial

Outra rodada de pesquisas comerciais sombrias na Europa reforçou os temores de que os efeitos do conflito comercial EUA-China estejam se espalhando por toda a economia mundial. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da Zona Euro caiu para 47,7 em maio, decepcionando as esperanças de que o pior da desaceleração tivesse acabado. O Clima Empresarial do Instituto IFO da Alemanha também piorou.

Enquanto isso, a gigante japonesa de eletrônicos Panasonic indicou que também reduziria parcialmente os negócios com a Huawei, embora contasse uma história diferente em seu site chinês. A notícia segue a decisão de várias operadoras de tirar os últimos smartphones da Huawei de suas ofertas 5G.

Enquanto isso, o The Wall Street Journal informou que a CNEX Labs, uma startup de chips apoiada pela Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Dell, acusou um executivo sênior da Huawei de conspirar para roubar seus segredos comerciais.

2. Wall Street está preparada para abrir em baixa

O mercado de ações está programado para mais uma sessão difícil na quinta-feira, depois que as decepções dos PMI no Japão e na Europa reduziram as bolsas novamente.

Às 8h22, os futuros do S&P 500 caíam 24,88 pontos, ou 0,87%, enquanto os Futuros do Dow recuavam 222,5 pontos, queda de 0,86%. Já o índice de tecnologia futuros do Nasdaq 100 chegou a ter um desempenho inferior a 104 pontos, ou 1,4%, mas as perdas diminuíram para 90,25 pontos, baixa de 1,21%.

A Best Buy (NYSE:BBY), Medtronic (NYSE:MDT) e a HP (NYSE:HPQ) lideram uma lista de empresas que vão divulgar seus resultados nesta quinta-feira enquanto a temporada de resultados do primeiro trimestre chega ao fim.

3. Ata do Fed não indica mudança da taxa logo

A ata da última reunião de política do Federal Reserve no início do mês indicou que o Fed ainda está longe de uma mudança no sentido de cortar as taxas de juros, apesar de um aumento na procura por títulos de curto prazo neste mês darem a entender que o banco vai fazer isso.

Na reunião, que precedeu a escalada acentuada do conflito comercial EUA-China mais tarde ainda em maio, os formuladores de políticas indicaram que estavam confortáveis com o nível atual de taxas e esperavam que a sucessão de baixas leituras de inflação no início do ano fosse temporária.

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O mercado de títulos recomeçou suas apostas em afrouxamento monetário nesta manhã, com rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 2 anos caindo 4 pontos-base, para 2,19%, o menor em uma semana.

4. FAA sinaliza proibição longa para o 737 MAX

O avião 737 MAX da Boeing pode ficar ocioso por muito mais tempo do que muitas companhias aéreas que o utilizam esperavam.

Daniel Elwell, chefe interino da Autoridade Federal de Aviação, disse que a Boeing (NYSE:BA) ainda não havia apresentado uma correção para o problema de software que é suspeito de causar dois acidentes fatais, e acrescentou que a FAA ainda não decidiu se vai pedir novos treinamentos para os pilotos quando a correção estiver pronta, uma reciclagem de conhecimentos potencialmente demorada.

A FAA deve se reunir com outros 30 reguladores aéreos internacionais nesta quinta-feira. A Agência Europeia para a Segurança da Aviação já indicou que não permitirá que o 737 MAX voe novamente antes de ter verificado de forma independente as medidas corretivas.

5. Os ventos fortes sacodem dueladores de May

A maior eleição do mundo acabou, e a segunda maior está prestes a começar.

O primeiro resultou em uma vitória esmagadora para o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que levou as ações indianas a novos patamares recordes.

O segundo, para o Parlamento Europeu, começa hoje e provavelmente não encorajará a confiança em qualquer ativo financeiro além dos refúgios. As eleições estão programadas para ver outro aumento de votos para os partidos populistas, em grande parte de um matiz nacionalista e de direita.

No Reino Unido, a votação deve dar o golpe de misericórdia na primeira-ministra Theresa May, cujos conservadores estão em quinto lugar, segundo algumas pesquisas de opinião. O principal aliado do partido de May na Câmara dos Comuns, Andrea Leadsom, renunciou na quarta-feira ao invés de reintroduzir o projeto de lei do acordo de retirada da UE na Câmara para uma quarta votação. O movimento de Leadsom fortalece sua mão na batalha iminente pela liderança do Partido Conservador. A libra teve uma nova baixa de cinco meses em relação o dólar no início do pregão na Europa, negociada a US$ 1,2647, queda de 0,11%.

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