Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Investing.com  |  Autor 

Publicado 22.03.2019 06:57

Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 22 de março, sobre os mercados financeiros:

1. Bolsas de todo o mundo majoritariamente em baixa enquanto problemas econômicos pesam

As ações globais tinham um comércio misto na sexta-feira, já que os sinais de deterioração econômica na Europa colocaram os investidores em alerta. Investidores seguem cautelosos antes das negociações de alto escalão entre os EUA e a China programadas para a próxima semana.

A incerteza econômica levou o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na quarta-feira a cortar as projeções para 2019, em uma reviravolta de sua previsão anterior de dois aumentos para este ano.

Leituras fracas do crescimento dos negócios da zona do euro na sexta-feira aumentaram as perspectivas pessimistas, fazendo com que as bolsas europeias caíssem. O índice pan-europeu Euro Stoxx 50 recuava 0,7% às 6h56.

O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em baixa já que as preocupações econômicas prejudicaram a recuperação inspirada pelas empresas de tech, de quinta-feira. Às 6h57 o blue chip futuros do Dow caíam 124 pontos, ou 0,5%, os futuros do S&P 500 recuavam 12 pontos, ou 0,4%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 25 pontos, ou 0,3%.

Os rendimentos de títulos do Tesouro com vencimento em 10 anos foram os mais atingidos pelas perspectivas mais baixas de aperto de política, caindo para 2,508%, seu nível mais baixo desde janeiro de 2018.

O dólar inicialmente caiu mais de meio por cento em reação à decisão do Fed, mas se recuperou durante as horas de mercado asiáticas, já que as preocupações com um Brexit sem acordo afetaram a libra esterlina.

2. Rendimentos do Tesouro atingem novas mínimas em todo o mundo

À medida que os bancos centrais mudam para uma postura mais cautelosa, os rendimentos dos títulos globais estão caindo para mínimas de vários anos.

Entre outros títulos globais, o rendimento de 10 anos do Japão atingiu seu nível mais baixo desde 2016, enquanto o rendimento do porto seguro alemão caiu brevemente frente a 0% pela primeira vez desde o outono de 2016. O título da Nova Zelândia caiu abaixo de 2% pela primeira vez, enquanto o equivalente da Austrália ficou a apenas três pontos-base de uma baixa recorde.

O rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos caiu cerca de 4 pontos-base para abaixo de 2,5%, seu nível mais baixo desde janeiro de 2018.

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John Lonski, economista-chefe da Moody's Capital Markets Research, aventou que o Federal Reserve cortará as taxas de juros se o rendimento do Tesouro cair abaixo de 2,4%. "Se o acréscimo mensal de folha de pagamento não melhorar o suficiente em comparação com o ganho de 20.000 empregos pré-recessão de fevereiro, uma redução dos fundos federais para 2,125% pode ocorrer no encontro do FOMC em 19 de junho", disse ele.

3. Nike afunda 4% com vendas decepcionantes na América do Norte

Ações da Nike (NYSE:NKE) afundavam mais de 4% no pregão na sexta-feira após a maior fabricante de roupas esportivas do mundo ter divulgado vendas trimestrais na América do Norte, seu maior mercado, que não atingiram as expectativas.

As vendas subiram 7%, para US$ 3,81 bilhões no terceiro trimestre, ficando aquém das estimativas de US$ 3,87 bilhões, segundo dados do IBES da Refinitiv.

A orientação da Nike também foi uma fonte de preocupação, uma vez que previa um baixo crescimento de receita de um dígito para o trimestre atual.

4. Economia da zona do euro atingida pela desaceleração do setor industrial

A economia da zona do euro encerrou o primeiro trimestre com uma nota branda enquanto o índice de gerentes de compra (PMI) estava em um dos níveis mais baixos desde 2014, apontando para um crescimento de apenas 0,2% no primeiro trimestre, segundo pesquisa divulgada na sexta-feira pelo IHS Markit.

As maiores economias da zona do euro, Alemanha e França, viram contrações nos setores industriais.

"O mais preocupante é a situação do setor industrial, que está agora em sua pior recessão desde 2013, à medida que os fluxos comerciais se contraíram na maior taxa desde a crise da dívida de 2012", disse Chris Williamson, economista chefe de negócios da IHS Markit.

5. Reino Unido conseguiu um breve adiamento para evitar um Brexit sem-acordo

A tensão com a saída do Reino Unido da União Européia recebeu uma breve pausa enquanto os líderes europeus tentavam impedir que um Brexit sem acordo caótico, aconteça na próxima semana.

A UE concordou em prorrogar o atual prazo de 29 de março para 22 de maio, se o parlamento britânico aprovar o acordo de retirada na próxima semana.

Na pior das hipóteses, na qual os políticos do Reino Unido rejeitem o acordo pela terceira vez, os líderes da UE ainda permitirão uma prorrogação de duas semanas até 12 de abril.

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