Aras diz que não cabe a partidos pedir apreensão de celular de Bolsonaro

Reuters

Publicado 28.05.2020 11:04

Atualizado 28.05.2020 15:57

Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse em manifestação sobre pedido feito por partidos políticos de apreensão do telefone celular do presidente Jair Bolsonaro que não cabe a siglas partidárias pedirem diligências no âmbito de inquéritos, informou a Procuradoria-Geral da República nesta quinta-feira.

Na manifestação enviada ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que investiga as acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que Bolsonaro buscou interferir politicamente na Polícia Federal, Aras também disse que os fatos colocados pelos partidos na notícia-crime enviada ao ministro já constam do inquérito.

Segundo a PGR, Aras não se manifestou no mérito da questão.