Cacau de Londres se recupera por preocupações com oferta restrita
Reuters
Publicado 26.09.2023 18:42
NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros do cacau negociados em Londres fecharam em alta nesta terça-feira, recuperando-se das quedas da sessão anterior, com o foco do mercado voltando para a questão da oferta restrita.
CACAU
* O contrato março do cacau em Londres subiu 23 libras, ou 0,8%, para 2.952 libras por tonelada, depois de cair 1,1% na segunda-feira e 3% na semana passada.
* O cacau está em consolidação desde que atingiu uma série de máximas em 46 anos, como resultado de problemas de abastecimento, incluindo doenças nas colheitas na África Ocidental, na sequência de fortes chuvas.
* Os negociantes afirmaram que, apesar das recentes quedas nos preços, a desvantagem do cacau permaneceu limitada devido aos problemas de abastecimento na África Ocidental.
* Será necessário um período de sol no próximo mês para fortalecer a principal colheita de outubro a março e ajudar a combater a doença fúngica da podridão negra, disseram agricultores do principal produtor, a Costa do Marfim.
* O dezembro do cacau em Nova York subiu 4 dólares, ou 0,1%, para 3.500 dólares a tonelada.
AÇÚCAR
* O outubro do açúcar bruto caiu 0,29 centavo, ou 1,1%, a 26,02 centavos de dólar por libra-peso, tendo atingido o maior nível em 12 anos na semana passada em meio a preocupações com a queda na produção dos importantes produtores, Índia e Tailândia.
* A produção de açúcar do centro-sul do Brasil, maior produtor global, aumentou 8,54% na primeira quinzena de setembro, totalizando 3,12 milhões de toneladas, mostraram dados do grupo industrial Unica.
* Analistas consultados pela S&P Global Commodity Insights haviam previsto que seriam produzidas 3,19 milhões de toneladas de açúcar.
* O dezembro do açúcar branco caiu 7,40 dólares, ou 1%, para 710,70 dólares a tonelada.
CAFÉ
* O dezembro do café arábica fechou em alta de 2,05 centavos, ou 1,4%, a 1,5085 dólar por libra-peso.
* O novembro do café robusta subiu 13 dólares, ou 0,5%, para 2.456 dólares a tonelada.
(Reportagem de Marcelo Teixeira em Nova York e Maytaal Angel em Londres)
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Escrito por: Reuters
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