Economia chinesa enfrenta pressão, mas não há necessidade de medidas agressivas, diz premiê

Reuters

Publicado 22.11.2021 09:37

Atualizado 22.11.2021 10:15

PEQUIM (Reuters) - A economia da China enfrenta novas pressões baixistas, mas as autoridades devem evitar implementar medidas econômicas de forma "agressiva e semelhante a uma campanha", disse o primeiro-ministro, Li Keqiang, nesta segunda-feira, de acordo com a imprensa chinesa.

A segunda maior economia do mundo teve uma recuperação impressionante desde a crise da pandemia no ano passado, mas desde então perdeu força ao ter que lidar com a desaceleração do setor manufatureiro, problemas de dívidas no mercado imobiliário e surtos de Covid-19.

A China deve intensificar os esforços para estabilizar seis áreas importantes, incluindo emprego, financiamento, comércio e investimento, além de garantir a subsistência das pessoas e o desenvolvimento das entidades do mercado e a segurança alimentar e energética, disse Li segundo a mídia.

Mas o governo deve evitar adotar "uma abordagem semelhante a campanha, agressiva e padronizada" ao implementar medidas econômicas, disse Li durante uma reunião com autoridades de províncias.

O governo está estudando políticas de redução de impostos e taxas, junto com algumas medidas de reforma, para apoiar as empresas, disse Li.

O banco central da China disse na sexta-feira que manterá sua política monetária prudente "flexível e direcionada".