Comércio e serviços puxam desempenho das PMEs em 2021; agropecuária cai

Estadão Conteúdo

Publicado 27.01.2022 11:09

Atualizado 27.01.2022 15:14

Comércio e serviços puxam desempenho das PMEs em 2021; agropecuária cai

As receitas da Pequenas e Médias Empresas (PMEs) de comércio e serviços subiram, respectivamente, 11,7% e 13,5% em 2021 em relação ao ano anterior. Os números são do Índice Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMES), lançado nesta quinta-feira, 27, pela Omie, startup que oferece softwares de gestão em nuvem para cerca de 100 mil negócios de menor porte Brasil.

Na outra ponta, as receitas das PMEs ligadas à agropecuária caíram 10,7% e à Indústria, 5,9%, na mesma base comparativa. As de Infraestrutura, por sua vez, caminharam de lado, com uma leve baixa de 0,3%. Esses desempenhos limitaram o resultado consolidado do índice, que fechou praticamente estável no passado ao cair 0,1% ante 2020.

O estudo atribui o bom desempenho dos setores de comércio e serviços ao avanço da vacinação contra a covid-19 no Brasil e a reabertura da economia. Os especialistas explicam ainda que em um ano desafiador para o ecossistema empresarial, a atividade econômica ganhou fôlego no segundo semestre de 2021.

Ao levar em consideração as regiões do País, o desempenho das pequenas e médias empresas em 2021 foi fraco no Sudeste (0,1%) e Nordeste (-2,9%). Mas a movimentação financeira real desses negócios avançou no Sul (+4,0%), Centro-Oeste (+2,6%) e Norte (+1,8%)

A análise da Omie, que passará a ser lançada mensalmente, é baseada em dados anonimizados de movimentações financeiras de contas a receber de mais de 87 mil clientes da startup com faturamento de até R$ 50 milhões anuais. Os número são deflacionados com base nas aberturas do IGP-M (FGV), tendo como base o índice vigente no último mês de análise.

h2 Projeções/h2

Apesar dos efeitos mais duradouros da pandemia, as projeções do IODE-PMEs apontam um avanço de 1,2% em 2022, com destaque para os setores de Serviços e Agropecuário. "O cenário tem como base a perspectiva de continuidade da retomada que vem sendo observada no mercado de trabalho, viabilizada pela reabertura da economia com o avanço da vacinação, além da projeção de maior controle da inflação frente ao observado no ano anterior", afirma Felipe Beraldi, especialista de Indicadores e Assuntos Econômicos da Omie.

Por outro lado, a recente subida da taxa Selic pelo Banco Central tende a atenuar os efeitos positivos esperados sobre as atividades das PMEs neste ano, avalia a Omie.

Diante desse contexto, como destaques setoriais negativos para 2022, o índice elenca novamente a Indústria - que deve continuar sofrendo no início do ano com o desbalanceamento das cadeias produtivas globais - e, em particular, o segmento de Construção (que integra o setor de Infraestrutura).

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