Companhias aéreas europeias veem demanda por viagens resistindo à inflação

Reuters

Publicado 13.10.2022 17:15

Atualizado 13.10.2022 19:46

Por Sarah Young e Klaus Lauer

LONDRES (Reuters) - A controladora da companhia aérea British Airways, IAG; juntomente com Ryanair (NASDAQ:RYAAY) e easyJet estão vendo que a demanda por viagens segue forte, acalmando preocupações de investidores de que a pressão da inflação possa impedir a recuperação da indústria da aviação no pós-pandemia.

A australiana Qantas Airways também disse nesta quinta-feira que está vendo consumidores dispostos a pagar preços maiores de passagens para viajarem.

As ações da IAG subiram até 10% após a companhia divulgar nesta quinta-feira resultado melhor do que o esperado para o trimestre passado e uma perspectiva confiante para o fim do ano. Enquanto isso, a Ryanair disse que suas reservas para o último trimestre de 2022 estão à frente dos níveis pré-pandemia e que espera que os preços das passagens subam mais do que o esperado até o final de março.

Na Europa, a maioria das ações das companhias aéreas acumularam quedas nos últimos seis meses, algumas de até 50%, devido a preocupações de que a inflação diminuirá o apetite por viagens.

A IAG, que também controla as companhias aéreas Aer Lingus, Iberia e Vueling, disse que as reservas futuras permanecem nos níveis esperados para esta época do ano "sem indicação de fraqueza".

CAUSA DE OTIMISMO

Johan Lundgren, presidente-executivo da easyJet, porém, foi mais cauteloso, dizendo que há "incerteza lá fora". A companhia aérea de baixo custo afirmou, no entanto, que há motivos para otimismo.