Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Investing.com  |  Autor Scott Kanowsky

Publicado 31.08.2023 06:58

Por Scott Kanowsky e Marianne Paim

Investing.com -- Os investidores aguardam uma nova série de dados econômicos dos EUA nesta quinta-feira, depois que os números do início da semana reforçaram as previsões de que o Federal Reserve poderá encerrar em breve uma campanha agressiva de aumento das taxas de juros. Além disso, a atividade industrial da China está no radar, estimulando os apelos para que Pequim tome medidas mais fortes para apoiar a economia em dificuldades. No Brasil, o Senado aprova projeto que restabelece voto de desempate pró-governo no Carf.

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1. Futuros misturados após a quarta sessão consecutiva de vitórias

Os futuros das ações dos EUA estavam mistos nesta quinta-feira, mas oscilavam principalmente em torno da linha plana, depois que os principais índices de Wall Street registraram sua quarta sessão de vitórias consecutivas.

Às 7h59 (de Brasília), o contrato Dow futuros tinha alta de 0,31%, o S&P 500 futuros subia 0,07%, e o Nasdaq 100 futuros perdia 0,09%.

Nos últimos dias, os investidores estão digerindo uma série de números econômicos que apontaram alguma desaceleração no mercado de trabalho dos EUA, alimentando as expectativas de que o Fed poderá encerrar em breve seu ciclo de longa data de aumento das taxas de juros.

Em ações individuais, o grupo de software em nuvem Salesforce (NYSE:CRM) elevou sua orientação de receita para o ano inteiro.

ACOMPANHE: Cotações de ações americanas

2. Pedidos de auxílio-desemprego, PCE à frente

Os investidores terão a chance de analisar o dado semanal pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), o indicador de inflação preferido do Fed, ainda hoje.

Os economistas esperam que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentem ligeiramente para 235.000, enquanto o índice anual medida do núcleo do PCE é visto acelerando ligeiramente para 4,2%.

Os números são os mais recentes em uma série de pontos de dados que definem o cenário antes da divulgação do relatório Payroll, muito aguardado, na sexta-feira. Projeta-se que a economia dos EUA tenha criado 170.000 postos de trabalho em agosto, abaixo dos 187.000 do mês anterior.

3. A Salesforce aumenta guidance e os planos do UBS para o Credit Suisse (SIX:CSGN)

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As ações da Salesforce subiram mais de 5% nas negociações pré-mercado dos EUA na quinta-feira, depois que o grupo de software aumentou sua perspectiva de receita anual, citando a forte demanda por seus produtos de nuvem.

As vendas agora são vistas entre US$ 34,7 bilhões e US$ 34,8 bilhões em seu ano fiscal atual, acima de sua previsão anterior de US$ 34,5 bilhões a US$ 34,7 bilhões. A melhora na previsão aumentou as esperanças de que a Salesforce e outras grandes empresas de nuvem possam ver a recente queda nos gastos dos clientes começar a diminuir durante o segundo semestre de 2023.

Em outro lugar, o UBS anunciou que absorverá a unidade doméstica do Credit Suisse, já que o banco suíço forneceu mais detalhes sobre seus planos para o antigo rival que resgatou em um acordo firmado com o governo há cinco meses.

A medida, que tem sido muito debatida na Suíça antes das eleições nacionais de outubro, fará com que a marca de 167 anos do Credit Suisse seja eliminada e 3.000 empregos sejam cortados no país. O executivo-chefe do UBS, Sergio Ermotti, disse que isso representava "o melhor resultado" para o credor resultante da fusão, para as partes interessadas e para a economia suíça.

As ações do UBS (NYSE:UBS), listadas nos EUA, deram um salto no pré-mercado, refletindo uma recuperação semelhante na listagem suíça da ação (SIX:UBSG).

CONFIRA: UBS volta a ganhar confiança dos investidores, após recusar proteção do governo suíço

4. Atividade manufatureira chinesa cai

A {{ecl-594||atividade industrial} na China contraiu-se pelo quinto mês consecutivo em agosto, aumentando ainda mais a pressão sobre Pequim para que faça mais para ajudar a revigorar a recuperação pós-pandemia da segunda maior economia do mundo.

Inicialmente, projetou-se que a China se recuperaria fortemente das regras draconianas da covid-19 este ano, mas uma série de números econômicos decepcionantes praticamente erradicou esse otimismo.

Enquanto isso, o crucial setor imobiliário continua atormentado por uma crise de liquidez, uma tendência que foi ilustrada na quarta-feira, quando a maior incorporadora da China, a Country Garden, divulgou um prejuízo de US$ 7 bilhões no primeiro semestre. O setor de exportação, outrora em expansão, também foi atingido pelo enfraquecimento do consumo global.

As autoridades chinesas implementaram algumas novas medidas para apoiar a economia, mas não chegaram a introduzir políticas de estímulo abrangentes. Os analistas argumentaram que talvez ainda seja necessário tomar mais medidas.

LEIA MAIS: Atividade industrial da China encolhe em agosto pelo 5º mês e mantém pressão por medidas de apoio

5. Carf no radar do Senado

O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (30), por 34 votos favoráveis e 27 contrários, o projeto de lei que retoma o chamado “voto de qualidade” (PL 2384/2023), a favor do governo, em caso de empate nos julgamentos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).

A medida é prioritária na agenda econômica do ministro Fernando Haddad (PT), devido ao elevado potencial arrecadatório. Com o andamento, a ideia é cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024, conforme previsto no Projeto Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO).

Às 8h07 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 0,41% no pré-mercado.

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