Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Investing.com  |  Autor Peter Nurse

Publicado 18.04.2024 05:38

Atualizado 18.04.2024 07:58

Por Peter Nurse e Jessica Bahia de Melo

Investing.com -- Os principais índices de Wall Street apontavam para uma abertura em alta das Bolsas em Nova York nesta quinta-feira, 18, antes da divulgação dos resultados do primeiro trimestre da Netflix, a primeira das Big Techs a apresentar seus relatórios.

Ainda no noticiário corporativo, a fabricante de chips TSMC superou as expectativas do mercado com números fortes, enquanto, no mercado de commodities, o petróleo recuava, com uma possível ação dos EUA de reimpor sanções às exportações da Venezuela.

No Brasil, os investidores repercutem falas do presidente da autoridade monetária brasileira, após afrouxamento da meta fiscal e incertezas no cenário externo, indicando a possibilidade de cortes menores na taxa de juros.

CONFIRA: Calendário econômico do Investing.com

h2 1. Crescimento do número de assinantes da Netflix em foco/h2

A temporada de resultados nos EUA ganha destaque nesta quinta-feira com a apresentação do relatório da Netflix (NASDAQ:NFLX), uma das principais ações de tecnologia que levaram o mercado a atingir novos recordes neste ano.

A plataforma de streaming registrou um robusto aumento de assinantes no segundo semestre de 2023, adicionando cerca de 22 milhões de usuários após intensificar as restrições ao compartilhamento de senhas globalmente.

Contudo, sustentar esse ritmo de crescimento será um desafio, segundo dados da LSEG, que projetam um acréscimo de 5 milhões de assinantes para o primeiro trimestre encerrado em março — uma cifra significativamente superior aos 1,8 milhão do mesmo período do ano anterior, mas que indicaria uma desaceleração em comparação com os últimos dois trimestres de 2023.

A Netflix também reportou que 23 milhões de assinantes optaram pelo plano com anúncios, com expectativas de aumento nesta modalidade ao longo do ano. Atenções se voltam igualmente para os investimentos em conteúdo, com previsões da empresa de desembolsar até US$ 17 bilhões em 2024.

No mercado futuro dos EUA, os índices tentam se recuperar após recentes quedas.

Às 7h53 (de Brasília), o contrato Dow futuros estava 0,24% mais alto, o S&P 500 futuros subiu 0,28%, e o Nasdaq 100 futuros ganhava 0,39%.

Os principais índices haviam fechado em baixa na sessão anterior, com perdas contínuas ao longo da semana.

Os destaques econômicos do dia ficam por conta dos novos pedidos de auxílio-desemprego e das vendas de imóveis existentes de março.

O foco também se volta para os resultados de empresas como Alaska Air (NYSE:ALK) e KeyCorp (NYSE:KEY), antes da apresentação dos resultados da Netflix após o fechamento do mercado. Equifax (NYSE:EFX) e Las Vegas Sands (NYSE:LVS) também são observadas após movimentações significativas no pré-mercado.

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ACOMPANHE: Calendário da temporada de balanços

h2 2. A TSMC aproveita a onda da IA no primeiro trimestre/h2

A Taiwan Semiconductor Manufacturing (NYSE:TSM), líder mundial em fabricação de chips por contrato, divulgou resultados acima das expectativas para o primeiro trimestre desta quinta-feira, com um aumento de 9% no lucro líquido impulsionado pelo crescente interesse em inteligência artificial.

Este avanço no setor de IA contribuiu para a TSMC superar a reduzida demanda por eletrônicos, que ainda ressoa desde a pandemia. A receita do primeiro trimestre cresceu 16,5% em relação ao ano anterior, em parte devido a uma base comparativa mais baixa, já que 2023 foi marcado por uma fraca demanda por chips.

Os resultados da TSMC são considerados um indicador chave para a demanda global de semicondutores, refletindo a posição estratégica da empresa na cadeia de produção e a importância de seus clientes, incluindo gigantes como Nvidia (NASDAQ:NVDA) e Apple (NASDAQ:AAPL).

O setor de semicondutores enfrentou desafios na quarta-feira após a ASML (AS:ASML), principal fornecedora de equipamentos para fabricação de chips, relatar reservas abaixo do esperado para o primeiro trimestre, apesar das vendas na China se manterem estáveis mesmo com as restrições impostas pelos EUA.

ACOMPANHE: Cotação das principais commodities

h2 4. O petróleo se estabilizou após a reimposição das sanções à Venezuela/h2

Os preços do petróleo operavam em queda na quinta-feira, intensificando a queda da sessão anterior, apesar da reimposição de sanções ao petróleo venezuelano pelo governo Biden. A decisão veio após o presidente Nicolás Maduro não cumprir as promessas de realizar eleições nacionais.

Às 7h54, os futuros do petróleo dos EUA (petróleo dos EUA) registravam baixa de 1,27%, negociados a US$ 81,64 por barril, enquanto o Brent (Brent) caía 1,31%, cotado a US$ 86,15 por barril.

A reimposição das sanções visa conter o fluxo de petróleo venezuelano, que viu um aumento de 12% em 2023, alcançando cerca de 700.000 barris por dia, após uma flexibilização das sanções pelo governo dos EUA. Apesar disso, as expectativas de um mercado mais apertado foram mitigadas por dados indicando uma produção recorde nos EUA e um aumento significativo nos estoques de petróleo.

A Administração de Informações sobre Energia dos EUA reportou na quarta-feira que os estoques de petróleo do país cresceram 2,7 milhões de barris na semana encerrada em 12 de abril, totalizando 460 milhões de barris, quase o dobro do previsto pelos analistas.

h2 5. Campos Neto repercute afrouxamento da meta fiscal e turbulência externa/h2

Os investidores repercutem nesta quinta as falas de ontem do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que disse que a manutenção do cenário de incerteza elevada pode levar a uma diminuição do ritmo de cortes na taxa de juros básica da economia brasileira pelo Comitê de Política Monetária (Copom). De acordo com Campos Neto, o BC precisa entender ainda como a recente mudança na meta fiscal do governo para 2025 deve afetar a função de reação.

Campos Neto afirmou que a perda da credibilidade em relação à âncora fiscal prejudica a âncora monetária, pois ambas devem caminhar juntas. Prêmios de risco mais elevados em um cenário pessimista tornam a condução da política monetária mais difícil, em seu entendimento.

O governo decidiu nesta semana afrouxar a meta de resultado primário para zero para 2025, contra previsão anterior de um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). a deterioração do cenário internacional também pesa, diante de dados de inflação mais quentes do que o esperado no mercado americano e falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, indicando que os juros podem precisar ficar altos por mais tempo até que o BC americano tenha confiança de que a inflação segue de forma mais consistente à meta de 2%.

Às 7h55 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subia 0,46% no pré-mercado.

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