Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Investing.com

Publicado 28.11.2019 09:38

Atualizado 28.11.2019 09:53

Investing.com - A tranquilidade diminui nos mercados globais enquanto os EUA celebram o Dia de Ação de Graças. Os mercados asiático e europeu tremem depois que o presidente Donald Trump assina a lei que apóia o movimento pró-democracia de Hong Kong, temendo que esta decisão adiará ainda mais a definição significativa das negociações.

Em outros lugares, os conservadores britânicos aguardam uma vitória retumbante nas eleições gerais de dezembro, e a economia da Zona do Euro parece cada vez mais estar se recuperando.

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros nesta quinta-feira, 28 de novembro.

1. Trump assina projeto de lei de Hong Kong

O presidente norte-americano Donald Trump assinou a Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong, colocando efetivamente o tratamento da China aos protestos pró-democracia no coração da política comercial dos EUA em relação ao país asiático. Trump também assinou uma ordem proibindo a exportação para a China de munições de controle de multidões, como gás lacrimogêneo.

A medida ameaça complicar ainda mais as negociações comerciais, dada a sensibilidade de Pequim ao que considera uma violação de sua soberania. No entanto, isso ocorre depois de uma semana que mostrou a economia dos EUA suportando a pressão da guerra comercial melhor do que a China.

Embora Pequim tenha repetido sua condenação do projeto de lei e ameaçado contramedidas, até o momento não tomou nenhuma ação.

2. Ações mundiais empacam com medo de novo atraso no acordo comercial

Os mercados de ações globais recuavam depois de ver outro obstáculo levantado para o acordo de 'fase 1' muitas vezes prometido, mas nunca entregue, sobre as negociações entre os EUA e China.

O Euro Stoxx 600 havia fechado na quarta-feira a 1% de sua primeira máxima histórica em quatro anos e meio, mas caía 0,2% nas abertura de hoje e estava à deriva a partir daí. O índice Shanghai Composite caía 0,5%.

Às 8h (horário de Brasília), os futuros da Dow caíam 83 pontos ou 0,3%, enquanto os do S&P 500 caíam 0,2% e os da Nasdaq 100 caíam 0,3%. No entanto, todos os mercados de ações e títulos em dinheiro nos EUA estarão fechados devido ao Dia de Ação de Graças.

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3. Libra sobe com conservadores se aproximando da vitória no Reino Unido

Os ativos focados no Reino Unido recuperaram após a muito esperada pesquisa de opinião da YouGov, mostrando o Partido Conservador a caminho de sua maior vitória nas eleições em mais de 30 anos.

A pesquisa do YouGov previa uma maioria conservadora de 68 cadeiras no novo parlamento. Isso é grande o suficiente não apenas para garantir a aprovação do Projeto de Lei de Retirada da UE do primeiro-ministro Boris Johnson, mas também o bastante para ele enfrentar os Brexiteers, que deverão pressionar por uma ruptura completa com os padrões e regulamentos da UE à medida que o Reino Unido negocia seus futuros acordos comerciais.

A libra atingiu uma máxima de seis meses em relação ao euro após noticiário, mas não conseguiu atingir novas altas em relação ao dólar, onde permanece firmemente limitada a menos de US$ 1,30. O FTSE 100 caía 0,4%, mas o FTSE 250, mais voltado para o mercado interno, aumentava 0,2%, enquanto o rendimento do Gilt em 10 anos caía três pontos-base para 0,63% antes de subir um pouco.

4. Suprema Corte indiana agita setor de telecomunicações

Um dos maiores mercados de telecomunicações do mundo entrou em turbulência quando a Suprema Corte da Índia decidiu que as principais operadoras de rede móvel do país devem pagar ao governo um adicional de US$ 13 bilhões em taxas relacionadas à rede.

A decisão ameaça a viabilidade das três maiores opradoras do país - Bharti Airtel, Vodafone (LON:VOD) Idea e a Vodafone no Reino Unido caiu mais de 3% após esse comunicado.

O governo do primeiro-ministro Narendra Modi sinalizou que pode oferecer as operadoras uma ajuda, possivelmente na forma de adiar o pagamento por novos direitos de espectro de telefonia. Os analistas veem isso como uma alternativa mais razoável à perda de competitividade que se seguiria ao colapso da Bharti e da Idea.

5. Zona do Euro perto da recuperação

Houve novos sinais de que a queda na economia da Zona do Euro está acabando, já que o índice de sentimento econômico da Comissão Europeia, que inclui negócios e a percepção dos consumidores, subiu mais do que o esperado para 101,3 em novembro.

Além disso, o Banco Central Europeu disse que o crescimento monetário do M1, um dos indicadores líderes mais confiáveis ​​da economia, aumentou para uma taxa anual de 8,4% em outubro, ante 7,9% em setembro.

Os dados preliminares da inflação ao consumidor na Alemanha em novembro evitaram surpresas negativas, embora o mesmo não possa ser dito para os preços ao produtor da Itália, que caíram no ritmo mais acelerado em três anos em outubro.

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