Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quinta-feira

Investing.com

Publicado 09.04.2020 07:27

Atualizado 09.04.2020 09:05

By Geoffrey Smith 

Investing.com -- O desemprego não para de subir nos EUA. Espera-se que outros 5,25 milhões de americanos tenham pedido benefícios de seguro-desemprego na semana passada. Os números serão divulgados às 9h30 (horário de Brasília). 

A Opep e a Rússia se reunirão para tentar um acordo de corte de cerca de 10 milhões de barris por dia na produção de petróleo - mas qualquer acordo provavelmente estará condicionado a alguma forma de contribuição dos EUA. 

Ações devem abrir mais baixas nos EUA com pico nos casos de coronavírus em Nova York, enquanto o Reino Unido deve começar a tomar empréstimos diretamente do Banco da Inglaterra - e nem a libra nem o mercado de títulos parecem se importar. 

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na quinta-feira, 9 de abril.

1. Coloque seu capacete - é hora novamente dos pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA

É dia dos números de pedido inicial de seguro-desemprego da semana passada, indicador econômico que melhor reflete o estado da economia após medidas de isolamento social para conter avanço da pandemia de coronavírus. 

O Departamento do Trabalho divulga seus números semanais do benefício às 09h30. Os analistas prevêem apenas uma modesta desaceleração do número de pedidos, para 5,25 milhões, ante o recorde da semana passada de 6,65 milhões.

Se isso for confirmado (e preste atenção nas revisões dos dados da semana anterior), mais de 15 milhões de americanos perderam o emprego nas últimas três semanas.

Os EUA não estão sozinhos ao ver esses números recordes. O Departamento Federal do Trabalho da Alemanha disse que o número de empresas que solicitam subsídios salariais do governo aumentou 40%, para 650.000. Como tal, mais de 1 milhão de empresas se inscreveram nas últimas duas semanas.

2. Ministros de Energia da OPEP + discutem corte radical na produção

Os principais países produtores e exportadores de petróleo do mundo se reunirão por videoconferência às 11h00 para discutir um corte radical na produção para estabilizar os mercados mundiais.

Os preços do petróleo subiram durante a madrugada, depois que o ministro do petróleo da Argélia - um participante pequeno da disputa por participação de mercado entre a Arábia Saudita, a Rússia e os EUA - disse que são possíveis cortes de 10 milhões de barris por dia. Às 08h56 (horário de Brasília), os contratos futuros de petróleo dos EUA subiram 3,63%, a US$ 26,00, enquanto os futuros do Brent subiram 1,86%, a US$ 33,45, ambos já abaixo do pico do dia .

Qualquer acordo provavelmente estará condicionado a alguma forma de corte de produção por outros grandes produtores, como EUA, Brasil e Canadá. Os ministros da energia do G20 se reunirão na sexta-feira para tentar acordar uma fórmula para consolidar qualquer acordo.

A principal variável permanece se a Rússia e a Arábia Saudita aceitam pelo valor de face as projeções do governo dos EUA de que a produção americana cairá 1,2 milhão de barris por dia até o final deste ano, devido apenas às forças do mercado.

3. Ações devem abrir predominantemente em baixa; Sentimento do consumidor de Michigan será publicado

As ações dos EUA devem abrir moderadamente em baixa, com cautela sendo a palavra de ordem antes da divulgação dos números de desempregados.

Às 9h02 (horário de Brasília), o contrato Dow Jones 30 Futuros caía 112 pontos, ou 0,48%. O contrato S&P 500 Futuros perdia 0,77% e o contrato Nasdaq 100 Futuros, 0,66%. Os principais índices subiram mais de 3% na quarta-feira, depois que o governador de Nova York, Andrew Cuomo, encorajou esperanças de que o vírus em breve chegue ao auge em seu estado.

O Índice Dólar opera estável a 100,13.

Além dos números de pedidos de seguro-desemprego, o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, que será publicado às 11h, também destacará a situação econômica

4. Serviços de streaming da Disney seguem adiante

A Walt Disney (NYSE:DIS) disse que seu serviço de streaming Disney + atingiu a marca de 50 milhões de assinantes, colocando-o no caminho para cumprir metas de médio prazo com tempo de sobra.

O dado segue o lançamento do serviço em oito países europeus nas últimas semanas, incluindo a França e o Reino Unido.

A empresa disse que espera ter entre 60 e 90 milhões de assinaturas pagos até o final de seu ano fiscal de 2024.

O serviço, que pode ser fornecido com o Hulu e o ESPN +, é a peça central do pivô da Disney, longe da programação linear de TV e, como tal, essencial para o seu futuro a longo prazo. As ações da empresa subiram 7% em resposta à notícia, divulgada após o encerramento do pregão na quarta-feira.

5. Impressora de dinheiro britânica é ativada - e os mercados ficam indiferentes

O governo do Reino Unido disse que aumentará seus empréstimos diretos do Banco da Inglaterra, permitindo que ele arrecade dinheiro sem sobrecarregar o mercado de títulos.

No entanto, as notícias não provocaram o tipo de liquidação daquelas que preveem que o resultado da pandemia será um salto na impressão monetária inflacionária. A perspectiva de menor oferta de curto prazo permitiu que os preços dos títulos Gilt subissem na quinta-feira, reduzindo os rendimentos em cerca de 4 pontos-base para vencimentos curtos e médios, e em 6-7 pontos base nos prazos mais longos.

Enquanto isso, a libra subiu contra o dólar e o euro. Os investidores em ouro gostaram da notícia, elevando os preços de ouro futuros em 1,3%, acima da marca de US$ 1.700 por onça.

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