Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Investing.com

Publicado 08.06.2020 07:21

Atualizado 08.06.2020 08:33

Por Peter Nurse 

Investing.com - A diretora-chefe do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, participa de sabatina sobre as últimas medidas da instituição, enquanto Wall Street deve prosseguir com rali.

O petróleo bruto opera em leve queda, mesmo com os principais produtores concordando em limitar a produção por mais um mês, enquanto surgiram especulações sobre uma enorme fusão no setor de saúde. 

Veja o que você precisa saber nos mercados financeiros na segunda-feira, 8 de junho.

1. Chefe do BCE enfrenta perguntas

Todos os olhares estarão voltados para Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, na segunda-feira, enquanto ela testemunha, via vídeo, perante o Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu.

Os legisladores terão a oportunidade de fazer perguntas sobre as razões por trás do aumento maior do que o esperado dos programas de estímulos da instituição em relação à compra de títulos de emergência. Os investidores buscarão pistas sobre se o BCE planeja afrouxar ainda mais a política monetária.

O BCE adicionou outros 600 bilhões de euros (US$ 680 bilhões) em seu fundo de compra de títulos de emergência na última reunião de política monetária de sua diretoria na quinta-feira passada. E é fácil de perceber os motivos, dada a profundidade da desaceleração da região ilustrada pela queda de quase 18% nos dados de produção industrial da Alemanha em abril.

No entanto, Lagarde pode enfrentar algumas perguntas complicadas sobre esse estímulo adicional após a decisão do tribunal alemão de que o Banco Central Europeu abusou de seu poder em compras anteriores de títulos.

2. Conversas sobre mega fusão de saúde

A AstraZeneca (NYSE:AZN), gigante farmacêutica britânico-sueca, aproximou-se de sua rival americana Gilead Sciences (NASDAQ:GILD) sobre uma possível fusão no mês passado, de acordo com a Bloomberg no fim de semana.

Esse acordo resultaria na maior fusão de assistência médica até o momento, criando uma parceria no valor de cerca de US$ 250 bilhões.

As duas companhias estão entre uma série de empresas que correm para desenvolver uma vacina para a Covid-19, enquanto o remédio antiviral da Gilead, Remdesivir, é visto como um tratamento líder para pacientes que sofrem com os efeitos do vírus.

Ambas as empresas se recusaram a comentar a notícia, mas existem dúvidas quanto à probabilidade desse vínculo agora, já que a avaliação da AstraZeneca poderia subir, dada a sua colaboração com pesquisadores da Universidade de Oxford, colocando-a na vanguarda da busca por uma vacina.

3. Opep+ concorda em prorrogar cortes recordes na produção

Os preços do petróleo operavam com leve queda na segunda-feira, mesmo depois que um grupo de grandes produtores concordou em estender o acordo de cortes recordes de produção até o final de julho.

Em abril, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, incluindo a Rússia - coletivamente conhecidos como Opep+ - concordaram em cortar a oferta em 9,7 milhões de barris por dia durante maio-junho para sustentar os preços que desabaram devido à crise do coronavírus.

No sábado, o grupo concordou em estender o acordo por um terceiro mês até o final de julho.

A extensão vinha sendo adiada devido às preocupações de alguns dos maiores produtores, como Arábia Saudita e Rússia, de que outros países estivessem descumprindo o acordo ao produzir acima das cotas estabelecidas.

O Iraque e a Nigéria excederam as cotas de produção em maio e junho, mas concordaram em cortes um pouco mais profundos para compensar o fracasso no acordo original.

Outro impulso favorável ao sentimento dos investidores foram os dados aduaneiros chineses de domingo, que indicaram que as importações de petróleo do país subiram para 11,34 milhões barris por dia, 15% a mais que em abril, uma indicação positiva da recuperação da China do vírus da Covid-19.

No entanto, os preços operavam em queda às 8h14 (horário de Brasília). Os contratos futuros do petróleo WTI, negociado em Nova York, tinham uma leve baixa de 0,53%, a US$ 39,34 por barril, enquanto o índice de referência global Brent caía 0,24%, a US$ 42,20 por barril.

4. Ações devem abrir em alta, continuando ganhos recentes

As bolsas de valores devem prosseguir o rali nesta segunda-feira, à medida que cresce o otimismo sobre a recuperação da economia desde a implementação de medidas rígidas de isolamento social necessárias para combater o vírus da Covid-19.

Às 8h21, o contrato Dow Jones 30 futuros subia 229 pontos ou 0,85%, enquanto o contrato S&P 500 futuros tinha alta de 0,58% e o Nasdaq 100 futuros subia 0,14%.

Os índices de referência Dow Jones Industrial Average e S&P 500 estão sendo negociados agora em sua máxima de três meses e meio, tendo registrado ganhos por três semanas seguidas, enquanto o NASDAQ Composite registrou máxima recorde intradiária na sexta-feira.

O geração de 2,5 milhões de empregos, segundo as folhas de pagamento não-agrícolas divulgadas na sexta-feira, aumentou a esperança de uma recuperação econômica em forma de V. Além das notícias positivas, a cidade de Nova York, vista como o epicentro do surto de vírus nos EUA, deve iniciar sua primeira fase de reabertura na segunda-feira.

Isso tudo coloca os holofotes nos EUA com nova decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira, após dois dias de reunião entre os diretores do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

5. Musk dobra para baixo na SpaceX

Elon Musk está no centro das atenções novamente.

Recém-vindo do lançamento espacial da SpaceX, que levou astronautas pela primeira vez em anos à Estação Espacial Internacional há apenas alguns dias, Musk pediu aos funcionários da SpaceX que acelerassem o progresso em sua próxima geração de foguetes Starship "de forma dramática e imediata", em um e-mail encaminhado à toda empresa visto pela CNBC.

O objetivo de Musk é tornar Starship totalmente reutilizável, tornando-se mais como um avião comercial com tempos de resposta curtos entre os vôos, tornando-o mais viável comercialmente.

Tudo isso é muito empolgante, mas existe o perigo de Musk perder o foco em relação à sua empresa de carros elétricos Tesla (NASDAQ:TSLA)?

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