Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Investing.com  |  Autor Scott Kanowsky

Publicado 26.04.2024 05:20

Atualizado 26.04.2024 08:10

Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com – Os futuros das ações norte-americanas apontavam para uma abertura em alta das Bolsas em Nova York no último pregão da semana, com os resultados da Alphabet, proprietária do Google, e da Microsoft, gigante do software, em foco.

Na agenda do dia, a atenção dos investidores está voltada à divulgação de um novo indicador da inflação dos EUA , o que pode influenciar as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

Aqui no Brasil, a Petrobras decide pagar dividendos extraordinários.

CONFIRA: Calendário econômico do Investing.com

1. Ações da Alphabet e da Microsoft reagem bem a balanços/h2

Após a divulgação de um faturamento trimestral superior ao esperado e o anúncio de um dividendo inédito de 20 centavos por ação, os papéis da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) tiveram forte valorização nas negociações após o horário regular de pregão ontem.

A empresa, que é dona do Google, viu sua receita saltar para US$ 80,5 bilhões no trimestre, um aumento significativo em relação aos US$ 69,8 bilhões do ano anterior e superando as expectativas de Wall Street, que estavam fixadas em US$ 78,7 bilhões. O lucro por ação alcançou US$ 1,89, ultrapassando as projeções de US$ 1,51.

A margem operacional da Alphabet também mostrou melhoria, avançando de 25% para 32%, um resultado que excedeu as previsões e foi comemorado por analistas como um indicativo de eficiência no controle de custos da empresa, apesar de planos para aumentar os investimentos em desenvolvimento de IA.

Paralelamente, a Microsoft também viu seus números crescerem, impulsionada por um investimento de US$ 13 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT.

A companhia de Seattle reportou receitas e lucros acima do esperado após o encerramento do mercado, refletindo ganhos robustos em sua divisão de nuvem graças às inovações em IA.

Amy Hood, diretora-geral financeira da Microsoft (NASDAQ:MSFT), anunciou que as despesas de capital da empresa aumentariam "substancialmente" para suportar a crescente demanda por suas soluções de IA gerativa.

ACOMPANHE: Cotações das ações americanas

2. Receitas e usuários da Snap superam projeções; ações sobem/h2

As ações da Snap registraram um forte aumento após o fechamento do mercado, estimuladas por um desempenho financeiro e de usuários no trimestre que superou as expectativas.

A companhia sediada em Los Angeles revelou que sua receita para os três primeiros meses do ano foi de US$ 1,2 bilhão, um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente devido ao aprimoramento de seus serviços publicitários. Este resultado superou as previsões, que apontavam para uma receita de US$ 1,12 bilhão.

O número de usuários ativos diários no aplicativo Snapchat também apresentou crescimento, alcançando 422 milhões, acima das expectativas de 419,6 milhões. Após um resultado abaixo do esperado da Meta no início da semana, a Snap projetou uma receita para o próximo trimestre entre US$ 1,23 bilhão e US$ 1,26 bilhão, superando a previsão de mercado de US$ 1,22 bilhão.

Os futuros das ações em Nova York mostraram leve alta nesta sexta-feira, enquanto os investidores analisavam os lucros recentes das gigantes de tecnologia e aguardavam novos dados sobre a inflação nos EUA.

Às 8h04 (de Brasília), o contrato Dow futuro avançava 0,14%, enquanto o S&P 500 futuro e o Nasdaq 100 futuro registravam altas de 0,74% e 1,02%, respectivamente.

O fraco desempenho econômico dos EUA no primeiro trimestre e indicativos de uma inflação persistente esfriaram as expectativas de uma possível redução das taxas de juros pelo Federal Reserve ainda este ano.

As ações da Meta Platforms (NASDAQ:META) também influenciaram negativamente o mercado, caindo mais de 10% após a empresa indicar que seus futuros investimentos em IA poderiam impactar as receitas, afetando negativamente o setor de comunicações e outros mercados, como saúde, bens de consumo básicos e imóveis.

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VEJA: Calendário da temporada de balanços

h2 3. Expectativas mistas para os dados do PCE em março/h2

Economistas antecipam resultados variados para o índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE) de março, um termômetro crucial da inflação nos EUA que pode determinar a abordagem do Federal Reserve em relação a possíveis cortes na taxa de juros este ano.

A projeção para o índice geral indica estabilidade, mantendo-se em 0,3% na comparação mensal, enquanto a taxa anualizada é esperada em leve alta para 2,6%, frente aos 2,5% registrados em fevereiro.

Quanto ao chamado núcleo do PCE, que desconsidera os elementos voláteis como alimentos e combustíveis, espera-se que mantenha o ritmo mensal de 0,3% visto no mês anterior. Em termos anuais, prevê-se uma desaceleração para 2,6%, contra os 2,8% anteriores.

A moderação da inflação tem sido um pilar fundamental nas decisões do Fed de elevar os custos dos empréstimos para os níveis mais altos em mais de duas décadas. No início do ano, esperava-se que o banco central começasse a reduzir as taxas em breve, mas a persistência das pressões inflacionárias e a robustez contínua da economia americana levaram muitos investidores a revisar suas expectativas.

4. Petróleo deve fechar semana com ganhos/h2

Os preços do petróleo registraram uma leve alta no mercado europeu nesta sexta-feira, encaminhando-se para um fechamento semanal positivo em meio a expectativas de oferta mais apertada e contínua instabilidade geopolítica no Oriente Médio.

Contudo, os avanços foram modestos, com os mercados em alerta antes da divulgação dos dados de inflação dos EUA ao final do dia, que poderão fornecer novos indícios sobre o rumo das taxas de juros.

Os futuros do Brent apresentavam aumento de 0,62%, cotados a US$ 89,56 por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate avançavam 0,66%, alcançando US$ 84,12 por barril.

CONFIRA: Cotação das principais commodities

h2 5. Dividendos extraordinários da Petrobras/h2

A estatal de petróleo Petrobras (BVMF:PETR4) informou nesta quinta que a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da companhia aprovou a remuneração aos acionistas relativa ao exercício social de 2023, no valor total de R$94,354 bilhões, incluindo um total de R$ 21,95 bilhões em dividendos extraordinários.

O pagamento ocorre após uma série de divergências com o governo, que enxergou a medida como benéfica diante de problemas em equilibrar as contas públicas. A distribuição de proventos já havia sido sugerida pelo CEO, Jean Paul Prates, o que levou a discussões públicos e descontentamento por parte de ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Às 8h06 (de Brasília), os ADRs da Petrobras (NYSE:PBR) recuavam 1,94% na pré-abertura, a US$16,72

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