Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Investing.com

Publicado 26.05.2020 07:34

Atualizado 26.05.2020 08:35

Por Geoffrey Smith 

Investing.com - Os mercados globais estão se recuperando à medida que aumentam os sinais de um renascimento econômico no Hemisfério Norte. Mesmo assim, a OMS continua alertando para os riscos de uma segunda onda do coronavírus. 

Os dados de confiança do consumidor dos EUA mostrarão se os americanos acreditam que a economia afundou, enquanto a libra está subindo, apesar de o Reino Unido estar envolvido em uma tempestade devido à violação de regras de lockdown por um funcionário do governo que ajudou a implementá-las. 

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na terça-feira, 26 de maio.

1. Ações, moedas e commodities sobem, ativos de segurança caem à medida que o vírus recua

Há um amplo movimento de risco nos mercados globais, à medida que os investidores institucionais lutam para reagir aos sinais de que o pior do coronavírus já passou nos EUA e na Europa.

Os títulos do tesouro dos EUA, o ouro e outros ativos de segurança - principalmente o dólar - caíam, enquanto as commodities industriais, as moedas de mercados emergentes e as ações estão quase todas mais altas.

No fim de semana, o Japão suspendeu seu estado nacional de emergência, enquanto a Espanha anunciou que seu setor de turismo - um dos maiores da Europa - seria reaberto a partir de julho. A imprensa alemã sugere que o país cancele seu bloqueio de viagens a partir do próximo mês, depois de já concordar em princípio com seus vizinhos sobre a reabertura de fronteiras para viagens não essenciais.

2. Libra em alta mesmo com governo minando suas próprias regras de bloqueio

A libra se fortaleceu à medida que aumentavam as expectativas de que o governo seria forçado a suspender as medidas de bloqueio, em meio à indignação pública contra um consultor sênior do governo que desrespeitou as regras pelas quais ele próprio havia argumentado.

O primeiro-ministro Boris Johnson se recusou a demitir seu assessor sênior Dominic Cummings, o arquiteto da bem-sucedida campanha Vote Leave no referendo do Brexit de 2016, que percorreu mais de 250 milhas enquanto ele e sua esposa estavam doentes com o coronavírus, desafiando as restrições do governo para viagens essenciais.

Separadamente, o Escritório de Estatísticas Nacionais informou na terça-feira que cerca de 47.000 pessoas morreram com o vírus, chegando perto dos 50.000 que foram a pior estimativa do governo em abril.

A libra esterlina aumentou 1% em relação ao dólar e 0,5% em relação ao euro, ajudada também por relatórios de que a UE estava abrandando sua posição nas negociações em andamento sobre as relações comerciais pós-Brexit entre a ilha e o continente.

3. Ações devem abrir em alta; foco na confiança do consumidor

As ações dos EUA devem abrir com um estrondo na terça-feira, sob influência de uma onda de otimismo em relação às reabertas econômicas nos EUA e na Europa.

Às 8h09, o contrato futuro de Dow Jones 30 subia 485 pontos ou 1,98%, enquanto o S&P 500 tinha alta de 1,83% e o contrato Nasdaq 100 subia 1,66%.

O mercado receberá uma verificação da realidade às 11h (horário de Brasília) com a publicação do índice de confiança do consumidor do Conference Board de maio. A confiança caiu para um nível recorde em abril, quando dezenas de milhões de americanos perderam seus empregos em resposta a ordens de bloqueio em todo o país.

Os dados divulgados anteriormente mostraram o indicador análogo na maior economia da Europa, a Alemanha, subindo da baixa de abril, embora não tanto quanto o esperado.

4. OMS alerta para segunda onda de Covid-19

Apesar da exuberância demonstrada no hemisfério norte à medida que o vírus recua, a Organização Mundial da Saúde se recusa em dizer que está tudo claro.

O órgão apoiado pela ONU alertou na segunda-feira que uma segunda onda do vírus é mais do que possível se a disciplina sobre distanciamento social for relaxada cedo demais.

"Não podemos fazer suposições de que apenas porque a doença está em declínio agora, que continuará em declínio", disse o diretor executivo da OMS, Mike Ryan.

Os comentários foram feitos depois de um fim de semana do Memorial Day, que gerou cenas de praias lotadas em pontos turísticos populares nos EUA, onde poucos turistas pareciam estar usando máscaras.

5. Petróleo ganha, mas luta para alcançar novas máximas; olhos na extensão de corte de fornecimento 

Os preços do petróleo subiam, mas lutavam para atingir novos picos depois da Covid-19, mesmo com as ações e os metais subindo.

Às 8h12, os futuros de petróleo dos EUA estavam em US$ 34,15 por barril, um aumento de 2,71% no dia, enquanto os futuros de Brent subiam 1,63%, em US$ 36,11.

Relatórios anteriores sugeriram que o governo da Rússia se reuniu com empresas petrolíferas nacionais para coordenar uma extensão dos cortes de fornecimento acordados no mês passado com a Opep e outros grandes exportadores. Os cortes foram um elemento do forte reequilíbrio do mercado de petróleo nas últimas duas semanas, juntamente com a recuperação da demanda de combustível.

Os dados no mercado dos EUA do American Petroleum Institute serão publicados apenas na quarta-feira devido ao feriado do Memorial Day. Além disso, houve novos sinais de recuperação da demanda, pois a Índia permitiu a retomada dos vôos domésticos.

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