Gasto tributário triplicou em 10 anos e isso é disfuncional, diz Haddad

Estadão Conteúdo

Publicado 02.04.2024 15:02

Atualizado 02.04.2024 18:11

Gasto tributário triplicou em 10 anos e isso é disfuncional, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar nesta terça-feira o crescimento do gasto tributário nos últimos anos. De acordo com ele, o gasto tributário triplicou nos últimos 10 anos, o que, na sua avaliação, é disfuncional. "O gasto tributário triplicou nos últimos dez anos e isso é disfuncional", disse Haddad ao participar do 10º Brazil Investment Forum, do Bradesco BBI, realizado nesta terça-feira em São Paulo.

E acrescentou: "O caminho é o limite de gastos, revisão de gastos tributários e uma reforma tributária neutra."

O ministro da Fazenda disse ainda que a resolução do déficit público, se for com base apenas em planilhas, se dá em 15 dias. Mas que resolver o déficit público dentro da realidade política e social se exige mais tempo.

"Na planilha, eu resolvo em 15 dias o déficit público, mas a realidade política e social exige mais tempo", afirmou.

Ele acrescentou que não faltou respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as decisões mais difíceis, como a reoneração dos combustíveis, por exemplo. "Agenda fiscal não depende só do Executivo", repetiu Haddad.

Crédito imobiliário

O ministro da Fazenda afirmou que a medida para o mercado secundário de títulos imobiliários está madura para ser lançada. Mais cedo, o ministro disse que ela deve sair ainda na semana que vem.

"Estamos criando um mecanismo de equalização", pontuou Haddad.

O ministro defendeu que, com um ambiente econômico mais positivo, taxas de juros mais civilizadas e continuidade na desinflação, será possível, em um processo gradual, continuar a alavancar o crédito imobiliário no Brasil.

Haddad reiterou que o crédito imobiliário no Brasil é baixo e argumentou que é muito difícil um país sair da renda média para a alta sem passar por um processo forte na área da construção civil.

O ministro disse que a medida já foi discutida com Banco Central, Caixa Econômica e Banco do Brasil (BVMF:BBAS3).

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