Governo reduz para US$ 55,4 bilhões projeção de superávit comercial

Agência Brasil

Publicado 03.10.2022 17:15

Atualizado 03.10.2022 17:40

O aumento de gastos com fertilizantes e combustíveis fez o Ministério da Economia revisar para baixo a projeção de superávit comercial (exportações menos importações) este ano. A estimativa caiu de US$ 81,5 bilhões, previstos em abril, para US$ 55,4 bilhões, uma redução de 32,7%. A cada 3 meses, o governo divulga uma nova previsão.

Apesar da queda, pode ser o segundo melhor resultado anual da balança comercial desde o início da série histórica, em 1989. O melhor superávit comercial registrado até hoje foi no ano passado, quando o país exportou US$ 61,407 bilhões a mais do que importou, beneficiado pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional).

Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas do Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, existem dois fatores principais para a revisão da estimativa: a queda no preço internacional do minério de ferro nos últimos meses e os reflexos da guerra na Ucrânia, que encareceram os fertilizantes e os combustíveis.

A queda do saldo projetado deve-se tanto ao aumento das importações como à desaceleração das exportações. A projeção para as compras do exterior subiu de US$ 268 bilhões previstos em julho para US$ 274,9 bilhões agora. Do lado das exportações, a previsão caiu de US$ 349,4 bilhões para US$ 330,3 bilhões. Caso se confirmem, os valores anuais serão recordes para esses parâmetros.

h2 Impacto da guerra/h2

A guerra entre Rússia e Ucrânia tem impactado a balança comercial nos últimos meses. Por causa do aumento de gastos de itens que encareceram com o conflito, o superávit no mês passado totalizou US$ 3,993 bilhões, com recuo de 9,3% em relação a setembro de 2021.

Os preços internacionais dos adubos e dos fertilizantes subiram 47,4% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O preço médio dos combustíveis comprados do exterior aumentou 53,3% na mesma comparação. No trigo, outro produto que o Brasil importa em grande quantidade, a alta chega a 58,2%.

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