Greenfield pede reparação de R$4 bi de empresas e pessoas por fraudes em fundos de pensão

Reuters

Publicado 11.12.2019 09:56

Atualizado 11.12.2019 10:11

Greenfield pede reparação de R$4 bi de empresas e pessoas por fraudes em fundos de pensão

BRASÍLIA (Reuters) - Procuradores da República da força-tarefa da operação Greenfield moveram ação de improbidade contra 26 pessoas e 3 empresas acusadas de gestão fraudulenta dos fundos de pensão Postalis, Funcef e Petros, na qual pedem ressarcimento de mais 4 bilhões de reais.

O processo divulgado nesta quarta relaciona-se a três denúncias na esfera penal que foram movidos por procuradores na Justiça Federal de Brasília no âmbito de investigação de fraudes nos fundos relacionados às empresas públicas Correios, Caixa Econômica Federal e Petrobras (SA:PETR4).

Nelas, a força-tarefa sustenta que houve o cometimento de crimes entre 2009 e 2014 por então diretores dos fundos de pensão com executivos de uma empresa e uma consultoria para aprovar aportes milionários de recursos sem lastro financeiro.

Segundo nota do MPF, os artifícios usados pelos envolvidos incluíam a superavaliação de empresa, o uso de laudos falsos e a minimização dos riscos envolvidos nos financiamentos realizados, por exemplo.

Procurados, Funcef e Petros não responderam de imediato a pedidos de comentário sobre a ação. O Postalis não pôde ser contactado de imediato.