Índices de ações caem após semana forte enquanto investidor avalia o Fed
Reuters
Publicado 25.03.2024 17:19
Atualizado 25.03.2024 18:05
Por Chuck Mikolajczak
NOVA YORK (Reuters) - O Dow Jones e o S&P 500 cederam nesta segunda-feira, na primeira sessão após os maiores ganhos percentuais semanais para os índices neste ano, com investidores avaliando a provável trajetória da taxa de juros do Federal Reserve, antes dos principais dados de inflação dos EUA, a serem divulgados nesta semana encurtada por feriado.
O Fed manteve na semana passada sua orientação de três cortes na taxa de juros este ano, e o S&P 500 e o Dow Jones tiveram fortes ganhos, enquanto o Nasdaq registrou seu maior ganho percentual semanal desde meados de janeiro.
O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, disse nesta segunda-feira que havia previsto três cortes na taxa de juros para este ano, enquanto a diretora do Fed Lisa Cook afirmou que o banco central norte-americano precisa agir com cautela ao decidir quando começar a cortar os juros.
O Dow Jones caiu 0,41%, para 39.313,77 pontos. O S&P 500 perdeu 0,31%, para 5.218,21 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 0,27%, para 16.384,47 pontos.
Os dados econômicos mostraram que as vendas de novas residências unifamiliares nos EUA caíram inesperadamente em fevereiro, depois que as taxas de hipoteca aumentaram durante o mês. A tendência subjacente permaneceu forte, com uma escassez crônica de casas de propriedade anterior no mercado.
O Nasdaq manteve-se quase inalterado durante a maior parte da sessão, antes de cair no final, com os ganhos das fabricantes de chips Nvidia (NASDAQ:NVDA) e Micron Technology fornecendo suporte. A Nvidia subiu 0,76%, enquanto a Micron Technology avançou 6,28%, atingindo um recorde de fechamento de 117,04 dólares.
As expectativas de um corte na taxa de juros do Fed em junho aumentaram novamente, com os mercados agora precificando uma chance de 71,9% de uma redução de pelo menos 25 pontos-base, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME, acima dos 54,7% de uma semana atrás.
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Escrito por: Reuters
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