“Prioridade zero é o Bolsa Família a R$ 300”, diz Guedes

Investing.com

Publicado 14.09.2021 18:40

Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - A “prioridade zero” na agenda do Ministério da Economia é a aprovação do Bolsa Família com benefício médio de R$ 300, afirmou Paulo Guedes em live do evento MacroDay, promovido pelo BTG Pactual. Em seguida, de acordo com o ministro, a prioridade é a reforma do Imposto de Renda, que seria a forma de financiar o programa.

Isso, no entanto, seria impossível com o pagamento integral dos precatórios, comparado pelo ministro a um “meteoro” que chegou de surpresa.

Guedes disse acreditar que a cooperação entre os poderes pode ser capaz de resolver este impasse. “O Brasil é uma democracia resiliente, robusta e sofisticada”, disse, o que deve permitir que, apesar de “excessos e erros” durante momentos de estresse, os poderes trabalhem juntos para encontrar uma saída.

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Esta saída, porém, não pode passar pela retirada dos precatórios do teto de gastos, segundo o ministro. “O teto é uma bandeira, toda furada na guerra, mas é o que segura”, explicou, ressaltando a importância do teto de gastos como um “símbolo de austeridade”.

Outro desafio mencionado por Guedes é a manutenção da taxa de crescimento. “Será que a recuperação será convertida em crescimento sustentável? Eu digo que sim, está tudo preparado para isso acontecer”, afirmou o ministro, mencionando contratos de privatização já assinados.

Em suma, Paulo Guedes apontou que, mesmo em face do “desastre” que foi a pandemia de Covid-19, a economia brasileira caiu menos do que as avançadas, se recuperou de maneira mais veloz e vem crescendo em um ritmo “interessante”. O ministro ressaltou, porém, que na medida em que a base de comparação sobe, pode se tornar mais difícil manter a taxa. “Mas o investimento está acontecendo”, concluiu.

Em relação ao dólar, Guedes argumentou que, do ponto de vista econômico, a taxa de câmbio já deveria estar caindo, “mas o barulho político não deixa descer”. Na visão do ministro, no entanto, contanto que a economia siga fazendo as coisas certas, o câmbio deverá descer. “Se tudo estivesse normal, o câmbio de equilíbrio estaria hoje entre R$ 3,80 e R$ 4,20”, disse.

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