Servidores de mais categorias também definem paralisações e avaliam greve geral

Reuters

Publicado 29.12.2021 16:07

Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - Servidores das carreiras típicas de Estado decidiram nesta quarta-feira, em assembleia, promover dias de paralisação das atividades em janeiro e avaliar a realização de uma greve geral em fevereiro, em protesto pela falta de uma política de reajuste salarial do governo do presidente Jair Bolsonaro.

As carreiras típicas de Estado, que alcançam mais de 200 mil servidores públicos, envolvem diplomatas, advogados públicos federais, funcionários do Ipea e do Banco Central, oficiais de inteligência vinculados à Abin, entre outros.

O anúncio dessas categorias é mais uma reação à decisão do Executivo Federal de conceder aumentos no próximo ano apenas para categorias vinculadas às forças policiais, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Auditores da Receita Federal e fiscais agropecuários federais já haviam iniciado mobilizações, incluindo a entrega de cargos em comissão e realização de operações padrão, em protesto pela falta de reajuste.

A iniciativa dos servidores das carreiras típicas de Estado, aprovada pelo Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), prevê um calendário de mobilização.