Apesar da inflação, dólar ultrapassará 115 em 2023, diz iBanFirst

Investing.com  |  Autor Alessandro Albano

Publicado 13.12.2022 13:58

Atualizado 13.12.2022 14:45

Por Alessandro Albano

Investing.com - O Índice do dólar desvalorizou desde seu pico em meados de setembro, com a redução da inflação nos EUA, o que pode levar a uma desaceleração no ciclo de aperto monetário do Federal Reserve.

Com a inflação desacelerando para 7,1%, conforme mostrado hoje pelos dados do Bureau of Labor Statistics dos EUA, o dólar está perdendo terreno rapidamente em relação às principais moedas, como euro, libra e ienes.

Segundo vários economistas, o dólar já atingiu o pico neste ciclo e continuará caindo para a marca de 100, enquanto se espera uma rápida queda da inflação americana nos próximos meses, aliviando as tensões no mercado.

Para outros, porém, a depreciação é apenas uma fase temporária, para a qual o dólar voltará a se valorizar caso os riscos associados à recessão global se concretizem.

Uma visão também compartilhada por iBanFirst, segundo a qual “estamos diante de um universo econômico em que o dólar continuará forte por muito tempo e poderá passar de 115”.

"Com base na taxa de câmbio efetiva real (que mede a valorização de uma moeda em relação à outra), o dólar americano está supervalorizado em 34% em relação ao euro, por exemplo. É um recorde histórico", explicou Michele. Sansone, Country Gerente do iBanFirst na Itália.

Além disso, em termos absolutos, a inflação continua a preocupar. É verdade que a inflação nos Estados Unidos está diminuindo em relação ao pico alcançado em junho passado, mas - explica Sansone - o ponto de partida (em torno de 10%) deixa tecnicamente o Fed sem outra escolha a não ser continuar apertando a política monetária nos próximos meses (mesmo que o crescimento desacelere) para voltar à meta explícita de 4%".

A isto acresce a recuperação de casos de Covid na China que, segundo o iBanFirst, representa “mais uma explicação para a valorização do dólar devido ao efeito dominó”.

"Se antes da Covid a China contribuía com cerca de 30% para o crescimento mundial, desde então a contribuição caiu para 10%. Isso significa que, ao contrário da crise de 2007-08, desta vez o país não salvará a economia mundial tendem a ser sinônimo de dólar forte", finaliza Michele Sansone.

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