Dólar aproxima-se de R$ 4,48, e bolsa cai 2,56% com coronavírus

Agência Brasil

Publicado 27.02.2020 18:49

Atualizado 28.02.2020 08:42

Dólar aproxima-se de R$ 4,48, e bolsa cai 2,56% com coronavírus

Agência Brasil - Em mais um dia de tensão por causa do impacto do novo coronavírus sobre a economia, o mercado financeiro voltou a registrar turbulências. Em alta pela sétima sessão seguida, o dólar voltou a fechar no maior valor nominal desde a criação do real. Nesta quinta-feira (27), o dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 4,475, com alta de R$ 0,031 (+0,7%). Depois de registrar a maior queda diária em quase três anos, a bolsa voltou a cair.

O dólar operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 11h40, a cotação chegou a R$ 4,50. A divisa desacelerou no início da tarde e chegou a R$ 4,45 por volta das 15h30, mas operou ao redor de R$ 4,47 nas horas finais de negociação.

Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 11,52%. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 4,924, com alta de 1,63% nesta quinta-feira.

O Banco Central (BC ) vendeu, nos primeiros minutos de negociação, US$ 500 milhões em contratos de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – e anunciou um leilão de US$ 1 bilhão para amanhã (27). Mesmo assim, os anúncios foram insuficientes para segurar a alta do dólar.

Abaixe o App
Junte-se aos milhões de investidores que usam o app do Investing.com para ficar por dentro do mercado financeiro mundial!
Baixar Agora

No mercado de ações, a bolsa voltou a enfrentar mais um dia de queda. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta quinta-feira aos 102.983 pontos, com recuo de 2,59%. Ontem, o indicador caiu 7% e teve o maior recuo para um dia desde 17 de maio de 2017, quando havia caído 8,8% após a divulgação de conversas do então presidente Michel Temer.

Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. Além da interrupção da produção em diversas indústrias da China, a disseminação da doença na Europa e a confirmação do primeiro caso no Brasil indicam que outras economias podem reduzir a atividade por causa do vírus.

Com as principais cadeias internacionais de produção afetadas, indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricarem e montarem produtos. A desaceleração da China também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.

Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.

Sair
Tem certeza de que deseja sair?
NãoSim
CancelarSim
Salvando Alterações