Reuters
Publicado 23.05.2023 17:13
Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista oscilou entre altas e baixas na sessão desta terça-feira, com o exterior impulsionando as cotações por um lado e o fluxo de entrada de recursos estrangeiros depreciando por outro, até que a moeda norte-americana encerrou o dia muito próxima da estabilidade.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9721 reais na venda, com variação positiva de 0,01%.
Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,07%, a 4,9795 reais.
Pela manhã, o dólar chegou a marcar a máxima de 4,9960 reais (+0,49%) às 9h48, com as cotações acompanhando o andamento dos negócios no exterior. Lá fora, investidores esperavam por um desfecho para as negociações sobre o teto da dívida dos Estados Unidos.
Na noite de segunda-feira, o presidente norte-americano, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, encerraram as discussões novamente sem acordo sobre o aumento do teto da dívida do governo.
Na tarde desta terça-feira, negociadores da Casa Branca se reuniram com seus colegas republicanos por cerca de duas horas. A nova rodada de negociações foi encerrada sem sinais de progressos.
Ainda pela manhã, a moeda norte-americana migrou para o negativo no Brasil, com profissionais ouvidos pela Reuters citando a entrada de investimentos estrangeiros.
Um operador lembrou que com a taxa básica Selic em 13,75% ao ano, sem sinais claros de que o Banco Central está próximo de iniciar o ciclo de cortes, o Brasil segue bastante atrativo para os investidores estrangeiros.
Neste cenário, a moeda norte-americana marcou a mínima de 4,9505 (-0,42%) às 12h45.
Apesar das mudanças de direção, o dólar oscilava em margens estreitas: da máxima para a mínima, a oscilação foi de menos de 1%.
De acordo com Stefany Oliveira, chefe de análise de trading da Toro, o viés de baixa do dólar era favorecido pelo fluxo de entrada de moeda e também pela percepção positiva em relação ao andamento do novo arcabouço fiscal no Congresso --um fator que definiu a queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) na sessão desta terça-feira.
A moeda norte-americana, porém, não teve força para se firmar em baixa e retornou para perto da estabilidade.
Isso ocorreu em um dia em que o dólar se mantinha em alta ante outras divisas no exterior.
Às 17:17 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,27%, a 103,540.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de julho.
Escrito por: Reuters
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