Dólar sobe de olho no avanço dos juros de Treasuries, guerra e China

Estadão Conteúdo

Publicado 23.10.2023 06:47

Atualizado 23.10.2023 10:10

Dólar sobe de olho no avanço dos juros de Treasuries, guerra e China

O dólar opera em alta no mercado local por cautela com a subida dos juros longos dos Treasuries e diante da valorização da divisa americana em relação a várias moedas emergentes e ligadas a commodities pares do real, como peso mexicano, peso chileno, lira turca e rand sul africano. Contudo, o índice DXY do dólar ante seis moedas rivais aponta viés de baixa e limita o ajuste positivo inicial.

Investidores operam sob dúvidas com a trajetória dos juros nos EUA e por quanto tempo o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) irá mantê-los em níveis elevados.

Há preocupações ainda com uma escalada da guerra na região do Oriente Médio no fim de semana e após as perdas nas bolsas chinesas aos menores níveis em um ano nesta segunda-feira, 23, após saídas de investimento estrangeiro da China. Além disso, a ação da Foxconn Industrial Internet teve forte baixa em Xangai, depois de a controladora Foxconn Technology (TW:2354) Group, um dos maiores fornecedores da Apple (NASDAQ:AAPL), anunciar que está cooperando com autoridades chinesas em investigações.

Nos EUA, em meio ao início do período de silêncio dos dirigentes do Fed que antecede a decisão de juros, no próximo dia 1º de novembro, são aguardados nos próximos dias discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, o PIB e dados do PCE do terceiro trimestre, na quinta-feira, mesmo dia de anúncio da decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), além da leitura de setembro da inflação americana do PCE, na sexta-feira.

Com a agenda do dia mais fraca, os investidores olham o boletim Focus, enquanto aguardam palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento do Estadão e Bora Investir B3 (BVMF:B3SA3) (15h).

O Boletim Focus apontou ligeira queda na projeção de alta do PIB de 2023, de 2,92% para 2,90%. Também foram ajustadas as projeções para inflação medida pelo IPCA para 2023, de 4,75% para 4,65%; e para 2024, de 3,88% para 3,87%; mas foram mantidas para 2025 e 2026, ambas em 3,50% ao ano. As estimativas para a taxa Selic permaneceram em 11,75% para fim de 2023 e em 9,00% para 2024, além de 8,50% para 2025 e 2026. E para a taxa de câmbio ficaram inalteradas em R$ 5,00 para 2023 e R$ 5,05 para 2024.

O IPC-S acelerou a 0,35% na 3ª quadrissemana de outubro, ante 0,33% na 2ª quadrissemana.

Às 9h36 desta segunda-feira, o dólar à vista subia 0,09%, a R$ 5,0358.

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