Dólar tem alta leve em novo dia de cautela com China e juros nos EUA

Estadão Conteúdo

Publicado 25.09.2023 07:05

Atualizado 25.09.2023 10:10

Dólar tem alta leve em novo dia de cautela com China e juros nos EUA

Os mercados iniciam a última semana de setembro em clima de cautela - e pelos mesmos motivos que geraram instabilidade na semana passada. As preocupações com a fragilidade da economia chinesa e o temor de aperto monetário longo nos Estados Unidos mantêm as commodities em baixa, os juros dos Treasuries em alta e pressionam o dólar para cima. No Brasil, a moeda norte-americana abriu em leve alta ante o real, na casa dos R$ 4,94 nos mercados à vista e futuro.

Na China, as preocupações giram em torno do setor imobiliário. As ações da incorporadora Evergrande (OTC:EGRNY) sofreram um tombo de quase 22% após a empresa anunciar que está impossibilitada de emitir novos títulos devido a uma investigação sobre uma de suas afiliadas, em um desdobramento que compromete seus planos de reestruturar o equivalente a mais de US$ 300 bilhões em dívidas.

E a China Oceanwide Holdings, outra incorporadora, anunciou hoje que sofrerá liquidação pelo tribunal judicial das Bermudas, após falhar em pagar um empréstimo de US$ 175 milhões para um de seus credores. A empresa também comunicou a suspensão de suas operações na Bolsa de Hong Kong. Nesse cenário, o minério de ferro fechou em baixa de 2,03% em Dalian e as bolsas asiáticas fecharam sem direção única.

No Brasil, o destaque da manhã fica com o resultado das transações correntes, que ficou negativo em US$ 778 milhões em agosto, conforme informou o Banco Central. É o melhor desempenho para meses de agosto desde 2020, quando o saldo foi positivo em US$ 874,4 milhões.

O número ficou menos deficitário do que a mediana do levantamento realizado pelo Projeções Broadcast, que apontava para déficit de US$ 2,1 bilhões. Já os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 4,270 bilhões em agosto, resultado inferior à mediana das estimativas, que eram de US$ 5,3 bilhões.

Às 9h40, Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, inha alta de 0,15%, aos 105,74 pontos O dólar à vista tinha alta de 0,30%, aos R$ 4,9472. O dólar futuro para outubro avançava 0,27%, para R$ 4,9490.

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