Publicado 14.05.2019 17:58
Com exterior ameno, dólar tem leve baixa ante real, mas segue perto de R$4
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - Após altas recentes, o dólar teve leve queda nesta terça-feira, com a moeda brasileira se beneficiando do ambiente externo mais amigável a ativos de risco, mas ainda cauteloso com a situação comercial entre EUA e China.
O dólar à vista teve variação negativa de 0,09%, para 3,9758 reais na venda. O dólar futuro recuava 0,70%.
A divisa norte-americana oscilou no interbancário entre alta de 0,42% (a 3,996 reais) e queda de 0,33% (3,9661 reais).
Na véspera, o dólar havia fechado em alta de 0,88%, a 3,9792 reais, máxima em cerca de três semanas.
O real operou em sintonia com o sentimento por ativos de risco no exterior, que permitiu ganhos de outras moedas de emergentes, como rublo russo, rand sul-africano, lira turca e peso colombiano.
O alívio nos mercados se deu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizar a gravidade da guerra comercial com a China, classificando-a como um pequeno atrito. Trump disse ainda que as negociações comerciais não entraram em colapso.
O noticiário local sobre a reforma da Previdência não trouxe grandes novidades. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a exortar o Congresso a aprovar a proposta que muda as regras das aposentadorias.
Guedes disse que o governo já trabalha com crescimento menor para a economia neste ano, de 1,5%.
A fraqueza da atividade tem alimentado especulações de que o Banco Central possa voltar a reduzir a Selic, movimento que comprimiria mais os retornos oferecidos pelo país a investidores estrangeiros --o que desestimula ingresso de dólares.
Analistas consultados pelo BofA pioraram o cenário para a moeda brasileira, passando a ver dólar mais alto. Nove por cento dos entrevistados em sondagem projetam dólar acima de 4 reais no fim do ano, contra 3% um mês atrás. A maioria dos entrevistados vê o dólar entre 3,81 e 4 reais. No mês passado, o maior percentual entre os participantes vislumbrava a cotação entre 3,60 e 3,80 reais no final de 2019.
Na véspera, o Morgan Stanley (NYSE:MS) elevou a projeção do dólar para os próximos trimestres, prevendo taxa de 4,10 reais ao fim de junho, prevendo mais ruídos da agenda de reformas.
Escrito por: Reuters
Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.